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Vereadores querem fazer um diagnóstico sobre acessibilidade e atendimento pedagógico nas escolas e creches municipais

ontem (25), os vereadores Giovani Mattos (PSC) e Santão (PSC), respectivamente presidente e vice da Comissão de Acessibilidade e Direitos da Pessoa com Deficiência da Câmara de Londrina (CML), estiveram na sede da Secretaria Municipal de Educação (SME) para tratar do atendimento a alunos com deficiência na rede municipal de ensino. Entre os presentes também estavam a presidente do Conselho Municipal de Direitos da Pessoa com Deficiência (CMDPD), Ghislaine Teixeira da Silveira, e a secretária municipal de Educação, Maria Tereza Paschoal de Moraes.

Os parlamentares assumiram a comissão no início do mês e pretendem fazer um diagnóstico de como as escolas e os Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) estão organizados para receber alunos com deficiência. A intenção é avaliar, entre outros itens, a estrutura física dos locais, a quantidade de professores especializados e a oferta de ações educativas. As iniciativas fazem parte do Pacto PCD, uma série de ações coordenadas pelo CMDPD para inclusão das pessoas com deficiência.

Durante a reunião, foi firmado um compromisso de realização de atividades mensais de conscientização para serem ofertadas a todos os alunos da rede municipal de ensino, em temas relacionados às deficiências. “Foi gerado um cronograma de ações mensais junto aos alunos e professores. E também queremos verificar se nossas escolas estão atendendo a todos os critérios de acessibilidade. Nós sabemos que nós temos prédios novos em algumas escolas, mas tem escolas muito antigas, de 50, 60 anos atrás, que nós precisaremos ver como vamos adaptar”, explicou o vereador Giovani Mattos.

Na rede municipal de ensino de Londrina há 2.015 crianças com deficiência, física e intelectual, em todas as unidades escolares, conforme dados da SME. Dependendo da necessidade, as crianças participam de atividades educacionais especializadas em contraturno, em 52 salas de recurso multifuncionais, e recebem acompanhamento de 600 professores de apoio à inclusão. Sobre a estrutura física das escolas, a secretária Maria Tereza Paschoal de Moraes, pediu um relatório sobre a condição dos locais, que deverá ser apresentado aos vereadores em breve. “O objetivo da comissão e do conselho era dar visibilidade ao Pacto PCD e a gente também quer dar visibilidade a várias ações que a Secretaria de Educação já faz nas escolas, com nossos professores de apoio e professores da educação especial. Juntou e saiu um cronograma bem bacana de trabalho, com um evento por mês nos próximos meses”, afirmou.

Vinicius Frigeri/Asimp/CML

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