Digite pelo menos 3 caracteres para uma busca eficiente.

O sistema elétrico que abastece Londrina e as vizinhas Ibiporã e Cambé está recebendo investimentos em duas frentes principais para garantir o abastecimento em quantidade e qualidade para apoiar o crescimento projetado para os próximos anos. São, ao todo, R$65 milhões direcionados à ampliação do sistema de alta tensão e ao reforço da rede de distribuição, com destaque para a instalação de chaves inteligentes que tornarão o fornecimento de energia cada vez menos sujeito a interrupções.

O valor é referente ao triênio 2019 a 2021, período em que estão sendo instalados, nos três municípios, 483 equipamentos automatizados na rede de distribuição. Em áreas rurais, os religadores monofásicos evitam que haja desligamentos por intercorrências momentâneas na fiação, como o toque de galhos de árvores. Já nas regiões urbanas, as chaves automatizadas atuam na religação de circuitos atingidos, e ajudam a identificar a origem do curto-circuito. O investimento na instalação desses equipamentos soma R$4,5 milhões.

O gerente de Projetos e Obras da região, Aparecido Alberto Tomazeli, destaca que a expansão da automação é um passo fundamental para a operação de redes cada vez mais inteligentes. “O uso de novas tecnologias nos serviços de energia elétrica já trouxeram ganhos significativos, como por exemplo a automação das subestações, concluída há alguns anos na Copel. Com as chaves automatizadas ao longo da rede, esse ganho de qualidade  ficará cada vez mais evidente para os clientes”, avalia.

Simultaneamente, a empresa trabalha no reforço e construção de novas redes de distribuição. Em Cambé, Tomazeli aponta as obras para atendimento a novas indústrias como o principal foco de atuação. Já em Londrina, é considerado prioritário o  deslocamento do circuito rural que atende os distritos da região Sul do município e parte de Tamarana. A obra está em andamento e deve ficar pronta ainda no primeiro semestre deste ano. O gerente também chama a atenção para um empreendimento de novo circuito com seis quilômetros de extensão, que irá dividir as cargas da Zona Sul de Londrina na área urbana, cujas obras têm previsão de início para o segundo semestre de 2020. O valor estimado para ampliações, reforços de rede e obras em pequenas subestações durante os três anos na região é de aproximadamente R$ 9 milhões.

Alta Tensão

Em outra frente de atuação, a concessionária de energia trabalha no reforço e ampliação do sistema de alta tensão, para garantir que haja energia em quantidade suficiente para dar suporte à expansão do consumo. Ao final do atual triênio, terão sido investidos R$52 milhões em novas linhas de transmissão e em melhorias e ampliações em sete subestações urbanas e três dedicadas à área rural.  As obras incluem a instalação de novos transformadores em subestações, bancos de reguladores e capacitores, além de conexões para o atendimento aos circuitos que abastecem os três municípios.

Entre os principais projetos previstos, estão a ampliação de capacidade das subestações Semíramis, instalada na Zona Norte de Londrina, e Canadá, localizada no Jardim Maringá. A unidade da região Norte, que possui dois transformadores, receberá uma terceira unidade com potência de 21 MVA (megavolt-ampère). Já a subestação Canadá terá a capacidade de transformação dobrada, após a troca dos dois transformadores existentes, passando de 42 para 84 MVA (megavolt-ampère) de potência. A Copel também trabalha na construção de três linhas de alta tensão, que irão conectar a rede distribuição da região a uma nova subestação, que está sendo construída pelo consórcio Cesbe-Fasttel na Zona Sul de Londrina.

Rakelly Calliari Schacht/Asimp

#JornalUnião

Utilizamos cookies e coletamos dados de navegação para fornecer uma melhor experiência para nossos usuários. Para saber mais os dados que coletamos, consulte nossa política de privacidade. Ao continuar navegando no site, você concorda integralmente com os termos desta política.