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Empresários, estudantes e profissionais conheceram os desafios dedicados à temática

A Economia Criativa foi o centro das discussões na segunda-feira (12), no escritório do Sebrae/PR, no evento que reuniu empresários, estudantes, profissionais e lideranças de Londrina para conhecer as principais tendências mundiais na temática e os desafios propostos pelo 1º Hackathon de Economia Criativa. A maratona de programação acontecerá em setembro e está com inscrições abertas.

Organizado Comitê de Economia Criativa e os APLs de Audiovisual e TI e Sebrae/PR , a primeira edição do Hackathon irá desafiar os participantes a desenvolver soluções que resolvam um ou mais dos seguintes problemas: potencializar o acesso ao patrimônio de Londrina; gamificar as rotas turísticas com realidade aumentada ou inteligência artificial; estimular o uso do corredor cultural; ampliar acesso ao material audiovisual produzido localmente; sanar a ausência de canais de acesso aos profissionais de Economia Criativa e reduzir a falta de comunicação entre os projetos culturais e investidores.

A ideia de realizar um Hackathon que atraia atenção para o setor e também resolva os problemas locais foi idealizada durante os estudos do Fórum Desenvolve Londrina. O Fórum, em 2018, concentrou atenção na Economia Criativa da cidade e estabeleceu orientações para o fortalecimento do segmento. A dinâmica do Hackathon já foi empregada para auxiliar outros importantes segmentos econômicos locais como saúde e agronegócio.

Gerente da Regional Norte do Sebrae/PR, Fabrício Bianchi, destacou a representatividade do setor de tecnologia na região, que servirá de base para fomentar e impulsionar a Economia Criativa. Atualmente, existem 2.240 mil empresas de tecnologia distribuídas em nove cidades da região norte, de Cornélio Procópio a Apucarana. Destas, 1.511 mil estão instaladas em Londrina.

“Este setor é sólido e organizado. Ele servirá como base para estimular que outra importante vocação da cidade, a Economia Criativa, se organize e tenham problemas solucionados. O Hackathon será oportuno também para quem deseja empreender e estar integrado ao segmento do futuro”, afirmou Fabrício.

Caio Cesaro, secretário de Cultura de Londrina e presidente do Comitê de Economia Criativa, reforçou que o maior atrativo do município é seu capital social. “Temos todos os elementos necessários para impulsionar a Economia Criativa. O que nos falta, essencialmente, são as conexões para potencializar o segmento. A economia mundial não trabalha mais na lógica da escassez e sim na lógica da abundância, da abundância criativa”, destacou.

O estudante de administração, Vitor Roberto Rosa, participou do evento de lançamento do desafio e disse que está em contato com amigos para formar uma equipe para a maratona. “Conhecia pouco sobre o tema e fiquei impressionado com a importância dele. Vou aproveitar a oportunidade para me desafiar e aprender ao mesmo tempo. Estou entusiasmado.”

As inscrições para a maratona de programação estão disponíveis pelo endereço http://bit.ly/hackeconomiacriativa. Os grupos precisam ser formados por 3 a 5 integrantes. O Hackathon acontecerá nos dias 13 a 15 de setembro, na estrutura do Sebrae/PR. A premiação será de R$ 5 mil para o primeiro lugar, R$ 3 mil para o segundo e R$ 2 mil para o terceiro, além de mentorias e outros benefícios. O resultado será divulgado no dia 16, durante a programação do Ecotic.

Especialista

O evento de lançamento do 1º Hackathon de Economia Criativa também contou com a presença de Ana Carla Fonseca, referência nacional em economia criativa, cidades criativas, negócios e desenvolvimento. Mestre em Administração Pública, economista e doutora em Urbanismo, professora e coordenadora de cursos de pós-graduação em economia, cultura e cidades.

A especialista compartilhou exemplos de países e cidades que estão atentos a relevância da Economia Criativa e organizaram ferramentas e políticas públicas focadas no setor, como a França, Qatar e Emirados Árabes. “Costumo dizer que o futuro não é mais como antigamente, as necessidades mudaram. Os produtos lançados no mercado são parecidos com os existentes. Por isso os profissionais e empresas criativas são cada vez mais disputados e necessários”, disse.

Para Ana Carla, as oportunidades de empreender em Economia Criativa existem, para identificá-las é preciso ter olhar atento a necessidade do coletivo. “Outra orientação para ter sucesso nesta área é abusar do poder das narrativas, do storytelling, para envolver e detalhar o diferencial, o olhar criativo daquele produto ou serviço”, frisou.

Adriano Oltramari/Asimp

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