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Com Capoeira, oficinas, discotecagem e debates, evento acontece no sábado, 14, no Canto do Marl

O Feirão da resistência e da Reforma Agrária, que durante toda a pandemia funcionou de forma virtual, retorna no próximo sábado, 14, ao calendário de eventos presenciais da cidade de Londrina. Fruto de uma articulação entre o MST, Movimento dos Artistas de Rua de Londrina (MARL) e Sindicato dos Jornalistas 9SIndijor), o evento segue para o seu quarto ano de realização  e reúne cerca de 20 artesãos e artesãs, produtores e produtoras da economia criativa e solidária, produtores da reforma agrária, além de programação cultural. O Feirão começa às 9h e segue até às 17h, na Vila Cultural Canto do Marl.

“Para nós, o período da pandemia foi desafiador. O Feirão já era um evento tradicional, mas nós precisamos organizar um sistema de vendas online, dialogar com o nosso público por meio das redes, e fazer entregas em residência pelos últimos dois anos. Esse retorno ao presencial só é possível agora porque nos cuidamos e cuidamos do nosso público durante esse período”, avalia Jovana Cestille, agricultora, moradora do Assentamento Eli Vive e uma das organizadoras do Feirão.

A programação do evento tem início às 9h, com oficina de jardinagem agroflorestal, ministrada por Onair Ruano (Pachamama) e Davi Costa (Eli Vive). Na sequência, às  11h, tem início a Roda de Capoeira Angola, com o grupo CECA, da Casa da Vila. Ao meio dia, o coletivo do Marl se organiza para um debate sobre os 10 anos do Movimento de Artistas de Rua de Londrina, em uma conversa sobre a história do movimento e a importância da arte pública. Por fim, às 14h, Janaína Ávila, apresentadora do programa Mundo Sonoro, da Rádio UEL, traz uma discotecagem para o público, que segue até o final da programação.

Além das ações, o Feirão ainda tem lançamento do livro Cianureto, da londrinense Isabela Cunha, e uma oficina de tricotagem coletiva, com o coletivo Tricotaço, que acontece ao longo de toda a programação.

“O Feirão se constitui desde o princípio como um espaço de resistência. Nós nos organizamos junto ao MST na perspectiva de que o público não esteja conosco só para consumir, mas também para encontrar pessoas, ter acesso a trabalhos artísticos da cidade e conhecer o trabalho de produtores e artesãos da nossa região. Retomar o presencial é um momento de resgatar, também, esses nossos objetivos”, conclui Josemar Lucas, do Movimento de Artistas de Rua.

Isabela Cunha/Asimp

#JornalUnião

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