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Grupo entendeu o funcionamento do ecossistema de inovação de Santa Rita do Sapucaí, cidade que é referência nacional

Com a intenção de conhecer e entender o funcionamento do ecossistema de inovação de Santa Rita do Sapucaí, localizada em Minas Gerais, lideranças de cadeias produtivas de Londrina participaram de uma missão técnica. A visita foi organizada pelo Sebrae/PR e aconteceu nos dias 23 e 24 de setembro.

Santa Rita do Sapucaí tem 40 mil habitantes e fica distante 220 quilômetros de São Paulo. Conhecida nacionalmente como o Vale da Eletrônica, a cidade possui importantes instituições de ensino técnico e superior, programas e ações de estímulo a inovação e mais de 150 empresas da área de tecnologia. O município também se consolidou como polo em surgimento de startups.

Participaram da missão 33 representantes de diversos setores econômicos, como construção civil, metalmecânico, saúde, químicos e materiais, tecnologia, economia criativa, e indústria de bonés e móveis. Rubens Negrão, consultor do Sebrae/PR, integrou a comitiva e explicou que o objetivo era fazer um benchmarking, conhecer a realidade do município, das entidades e das empresas e identificar caminhos e soluções que possam ser aplicadas em Londrina.

“Tivemos a oportunidade de entender o histórico, os desafios enfrentados pela cidade. Para atingir este reconhecimento, foram precisos mais de 30 anos de incentivo e ações frequentes. Londrina já tem um ecossistema de inovação estruturado e entendemos que podemos potencializar o trabalho feito aqui e nos inspirar no comportamento empreendedor e inovador existente na cidade mineira”, frisou Rubens.

Roberto Gonçalves Gameiro, diretor do Clube de Engenharia e Arquitetura de Londrina (Ceal), destacou a proximidade existente entre o mercado de trabalho e academia em Santa Rita do Sapucaí. “A transferência de tecnologia das universidades para o mercado é natural. A cultura empreendedora flui nas instituições, professores e alunos são sócios de empresas. São bons exemplos”, disse.

Outra integrante da missão que destacou os diferenciais das instituições de ensino da cidade foi a professora da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Ercília Hirota. “O município é exemplo de que investimento maciço em educação e na cultura voltada para a inovação resultam em desenvolvimento tecnológico. Outra inspiração para Londrina é a qualidade e a oferta de cursos de ensinos técnicos, que são maiores do que as encontradas em Londrina, cidade cinco vezes maior. Todos estes pontos resultam em uma população que coopera entre si e que tem orgulho das inovações geradas.”

Como um primeiro passo para ampliar as ações de inovação em Londrina, a professora sugeriu que os londrinenses fossem envolvidos no processo. “Eles precisam saber que somos um polo e o que produzimos aqui, estimulando a sinergia e a novas vocações dentro da cultura inovadora”, sugeriu a professora.

Nos próximos dias, as avaliações coletivas do grupo serão formatadas e divulgadas entre as demais lideranças da cidade com a finalidade de pautar os próximos passos para fomentar o ecossistema de inovação de Londrina.

Camila Cabau/Asimp/Sebrae

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