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Máquina belga centenária faz parte da memória histórica da cidade; a transferência de local será feita pela Secretaria Municipal de Cultura

A locomotiva manobreira La Meuse 101 será transferida, no próximo domingo (4), para o pátio do Museu Histórico Padre Carlos Weiss, no centro de Londrina. Dessa forma, a máquina belga, que tem cerca de 110 anos e integra a memória histórica de Londrina, deixará o pátio do Pronto Atendimento Municipal (PAM), local em que permanecia desde sua chegada na cidade, em 1999.

A operação para a remoção e transporte do equipamento será feita a partir das 7 horas. A transferência é realizada pela Secretaria Municipal de Cultura em parceria com a Associação dos Amigos do Museu Histórico (ASAM) e a Universidade Estadual de Londrina (UEL).

A secretária municipal de Cultura, Solange Batigliana, informou que o procedimento seguirá todos os cuidados técnicos e de segurança requeridos para que a locomotiva não sofra nenhum dano. “Trata-se de uma medida de proteção que estamos realizando com a devida autorização do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Junto com a Prefeitura de Londrina, ficou entendido que o novo local possui melhores condições de preservação, iluminação, vigilância e abrigo da máquina”, explicou.

No entanto, a mudança da locomotiva para o Museu Histórico não é definitiva. “Ainda não há uma conclusão sobre o destino da máquina. O Iphan havia requisitado, junto ao Ministério Público Federal, a mudança da locomotiva para Curitiba. Esse processo está em andamento. Por outro lado, entendemos como legítimas as manifestações em Londrina pela permanência da La Meuse, uma vez que a peça tem importância histórica e remete a uma tradição ferroviária que marcou época em muitas cidades do interior, incluindo Londrina e o Norte do Paraná”, completou.

Por sua vez, a diretora do Museu Histórico de Londrina, Regina Alegro, ressaltou que a locomotiva manobreira faz parte da memória e integra o patrimônio histórico do Município. “A ferrovia foi o meio pelo qual Londrina começou a se conectar com o mundo, marca o surgimento e o desenvolvimento da cidade, principalmente quando recordamos a época gloriosa do cultivo de café. A população tem apreço por essa peça e esperamos que a locomotiva possa permanecer aqui como uma lembrança que remete ao nosso passado”, disse.

N.com

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