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Prefeito Alexandre Kireeff assina a abertura da Central e avança nas políticas socioambientais

hoje às 15h, a Prefeitura de Londrina, por meio da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), realiza a entrega da Central de Valorização de Materiais Recicláveis (CVMR), integrada ao programa nacional “Dê a mão para o futuro: reciclagem, trabalho e renda”, conforme a Lei Federal nº 12.305/2010 e o Decreto nº 7.404/2010, os quais tratam da responsabilidade compartilhada para a logística reversa entre as empresas fabricantes de resíduos sólidos, o Município e a população.

O objetivo da CVMR é agregar valor na comercialização dos resíduos recicláveis, transformando as embalagens coletadas em matéria prima para a indústria. Neste sentido, estima-se aumentar em até 20% a renda das cooperativas associadas de Londrina e região, consequentemente, a ampliação da oferta de trabalho para os catadores formais.

Para o presidente da CMTU, José Carlos Bruno de Oliveira, a entrega da CVMR, oferece benefícios significativos para a cidade. “Este é mais um avanço da coleta seletiva no Município, com o fortalecimento das cooperativas, tornando-as mais atrativas comercialmente. Também a inclusão e a promoção social; a melhoria direta na renda dos catadores; a qualificação profissional; melhor qualidade de vida dos trabalhadores; a potencialização da logística reversa dos materiais recicláveis; a destinação correta do lixo e a preservação do meio ambiente, com a possibilidade de elevar Londrina como cidade sustentável e referencial na separação de resíduos sólidos”, incentiva.

Parceria

A CVMR é o resultado do Termo de Cooperação firmado entre o Município, a Central de Coleta e Comercialização de Materiais Recicláveis de Londrina e Região (Centralcoop), o Instituto Paranaense de Logística Reversa (ILOG) e as fabricantes: Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Limpeza (ABIPLA) e a Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (ABIMAPI).

Coordenado pelas associações, o projeto da Central de Valorização foi aprovado pelo Governo do Paraná, com a previsão de implantar sete CVMRs até 2019 - em Londrina, Maringá, Cascavel, Francisco Beltrão, Guarapuava, Ponta Grossa e região de Curitiba.

Investimentos

De acordo com os parceiros do programa “Dê a mão para o futuro” (ABIHPEC, ABIPLA E ABIMAPI), serão investidos cerca de 3,5 milhões de reais entre equipamentos, infraestrutura, veículos, treinamento e capital de giro. Além do cumprimento da lei de logística reversa, com melhorias socioambientais para a cidade, a presidente da Centralcoop, Selma Maria Assis Gonçalves, ressalta o momento especial para a coleta seletiva, com a possibilidade de ampliação do mercado a partir da comercialização direta da matéria prima. “Estamos firmando o passo para novos rumos, para que possamos ter mais autonomia e melhores condições comerciais na venda dos produtos. Também vejo a oportunidade como solução para outros catadores, já que eles poderão se juntar a nós para ter mais segurança e uma renda garantida com a formalização do trabalho. Minha expectativa é que a nossa capacidade de arrecadação dobre daqui algum tempo. Quem sabe até poderemos comercializar nossos próprios produtos a partir da matéria prima”, comemora.

Em Londrina o projeto beneficiará, de imediato, mais de 500 catadores de materiais recicláveis com impacto direto na melhoria de renda e inclusão social.

Dentre as principais responsabilidades, destacam-se:

  • O Município, por meio da CMTU, é responsável pelo aluguel do barracão no valor de R$ 16.000,00, num período de 16 meses. Também pela fiscalização das atividades administradas pela Centralcoop e a orientação para que a população faça a separação correta dos resíduos, com atividades voltadas à educação ambiental.
  • A Centralcoop deve cuidar da administração e gerenciamento das operações para produção da matéria prima. Um exemplo é a transformação da garrafa pet em flake, que é o plástico em pequenos flocos para utilização industrial na produção de embalagens diversas. A Central também será responsável em capacitar e qualificar as equipes de trabalho em todo o processo, visando tornar-se comercialmente atrativa e autossustentável.
  • As associações de fabricantes devem investir em equipamentos para o sistema de logística reversa (que transformam o reciclável em matéria prima - papeis, plásticos, vidros e metais), e também são responsáveis pelo treinamento, qualificação e capacitação dos catadores nos processos de separação, valorização e comercialização dos materiais recicláveis, além da assessoria no processo de administração e gerenciamento da Centralcoop.

COM/CMTU

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