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Sem nenhum óbito por dengue desde junho, Município conclui amanhã mais um ciclo de vistorias e atividades; e na segunda-feira (20) terá início o 4º Levantamento Rápido de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa)

Lançando mão de diferentes estratégias preventivas e de enfrentamento à proliferação do mosquito Aedes aegypti, a Prefeitura de Londrina, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e órgãos parceiros, vem conseguindo diminuir gradualmente o número de casos notificados referentes à dengue na cidade. A incidência deste vetor – que ainda transmite doenças como febre amarela, chikungunya e zika vírus – hoje encontra-se controlada por conta das ações intensificadas e permanentes, realizadas para reduzir a circulação viral e avaliar a densidade vetorial do mosquito.

Em 2021, o volume de notificações de dengue em Londrina, conforme os boletins semanais que apontam os casos registrados, sofrem redução gradativa desde abril. Neste mês em questão, houve o ápice de circulação da doença do ano, chegando à marca de 800 notificações na semana. De lá para cá, os números foram caindo semana após semana. E, desde a realização do 3º Levantamento Rápido de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa), em junho deste ano, os casos notificados passaram de 250 para a média aproximada de 50 a 100, que vem se mantendo de forma linear.

Também desde junho, não foi computado nenhum óbito por dengue no município, que totalizam oito desde janeiro. A redução dos índices se deve à soma de ações integradas da Prefeitura, com frentes paralelas de atuação, bem como pelo período de inverno, que naturalmente propicia a redução do mosquito transmissor.

Nesta sexta-feira (17), por exemplo, a SMS finaliza os trabalhos do 3º ciclo de vistorias de 2021, iniciado após a conclusão e resultado do 3º LIRAa, realizado em junho. Este ciclo de vistorias trata-se de um conjunto de atividades para controle de circulação viral, que abrange vistorias a bairros com históricos de alto índice entomológico e epidemiológico, intensificação de vistorias em imóveis com grande acúmulo de depósitos propícios ao desenvolvimento do vetor a cada 15 dias, além da sistematização do acompanhamento de casos notificados e mutirões em parceria com a CMTU em todas as regiões.

A ações ainda incluem equipes especificas para realização de bloqueios de casos suspeitos, mutirões educativos e parcerias com as Unidades Básicas de Saúde (UBSs), levando até a população local a real informação referente ao seu bairro. Todas as atividades realizadas na cidade respeitam as normas e medidas vigentes, de segurança e sanitárias, para o enfrentamento à pandemia de Covid-19.

Segundo o secretário municipal de Saúde, Felippe Machado, mesmo com o baixo índice epidemiológico neste momento, a participação da população é primordial para que o mosquito da dengue não se prolifere em larga escala.

“Os cuidados devem ser mantidos, mais do que nunca, para que nos meses mais quentes do ano o Aedes não retorne com força e coloque a cidade em risco de epidemia. Não podemos ficar na zona de conforto, o controle dos quintais e cuidados preventivos básicos devem ser um hábito de rotina, pois tais medidas são de grande importância e ajudam a impedir o surgimento de criadouros e a circulação do mosquito. Da nossa parte, continuarão todos os trabalhos permanentes de enfrentamento, controle e avaliação, contemplando todas as regiões e levando ações específicas às áreas com maior índice de infestação e também de notificações da doença”, enfatizou Machado.

O coordenador de Endemias da SMS, Nino Ribas, reforçou que o Aedes aegypti é um vetor com alta capacidade de adaptação e, por esse motivo, esse é o momento de eliminar o máximo de focos de dengue existentes pensando nos próximos meses. “Para que os índices permaneçam mais baixos e a situação seja mais tranquila, é necessário que todos façam a sua parte. Mesmo no inverno, há muitos dias quentes e com chuvas, e esse é o ambiente propício para a circulação do mosquito. O controle de endemias atualmente agrega diferentes estratégias, que se complementam e nos permitem definir um planejamento mais eficiente para atuar com vistorias, mutirões, bloqueios e outras ações”, disse.

4º LIRAa 

Na próxima segunda-feira (20), começam os trabalhos de campo do 4º LIRAa de 2021. Ao todo, a previsão é realizar vistorias em uma faixa de nove mil a 12 mil imóveis da cidade, já que as visitas correspondem a cerca de 5% dos imóveis da área urbana de Londrina.

Na edição anterior, foram alcançados aproximadamente 10 mil imóveis, em todas as regiões, por essa ferramenta, hoje uma estratégia complementar, como forma de avaliar sistematicamente a densidade vetorial do Aedes aegypti.

A partir do resultado do LIRAa, a Secretaria Municipal de Saúde avalia o índice de infestação e traça novos norteadores de prevenção e enfrentamento à dengue. Essa organização e planejamento resulta nas ações do próximo ciclo de vistorias, realizados sempre após cada LIRAa. No entanto, independente do Levantamento Rápido, continuam fixas as análises dos casos notificados e a intensificação das ações, juntamente com as visitas nos imóveis considerados de alto risco.

Balanço – Nesta quinta-feira (16), a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) divulgou o boletim semanal sobre a situação da dengue em Londrina. Os dados, levantados desde a primeira semana de janeiro, indicam que a cidade registrou 18.964 notificações por suspeita de dengue em todo ano de 2021. Do total de registros, 7.131 casos foram confirmados, 11.073 foram descartadas e outras 760 estão com as análises em andamento. Neste ano, foram confirmadas oito mortes provocadas pela dengue.

NCPML

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