Má gestão de recursos no Provopar é confirmada a vereadores
Atuais gestores do Programa admitiram o problema à Comissão Especial que apura as causas da crise interna que já levou à demissão de 104 funcionários
Evidências de má gestão de recursos e de negligência na fiscalização das contas do Programa do Voluntariado Paranaense de Londrina (Provopar-Ld) foram confirmadas ontem (4), quando a Comissão Especial (CE) do Provopar, instituída na Câmara Municipal de Londrina, ouviu representantes da Secretaria Municipal de Assistência Social e da atual coordenação do Programa.
Ainda esta semana os vereadores Vilson Bittencourt (PSB), Valdir dos Metalúrgicos (SD) e Tio Douglas (PTB), que compõem a CE, deverão se reunir com servidores da Controladoria da Câmara para definir os próximos depoimentos.
“Na reunião de hoje nos foram trazidas várias informações de ordem técnica e política e novas pessoas serão chamadas a prestar esclarecimentos. Há muitas dúvidas, inclusive relacionadas à legalidade dos parcelamentos e acordos feitos pelas diretorias anteriores. Por isso a intenção da Comissão é confrontar os dados e elucidar as causas que levaram aos problemas na prestação de contas do Provopar”, explicou o presidente da CE, Vilson Bittencourt, ao final das oitivas. Desde a última segunda-feira projetos da Secretaria de Assistência Social relacionados à convivência e fortalecimento de vínculos e ao Programa Economia Solidária deixaram de ser executados pelo Provopar e passaram a ser gerenciados por quatro entidades beneficentes do município. Com a crise, 104 funcionários do Provopar foram demitidos.
Nesta manhã foram ouvidos o responsável pelos termos de execução dos convênios da Secretaria de Assistência Social, Aurélio Caetano da Silva; o presidente do Provopar, Fernando Henrique Ortiz; a gerente de convênios do Programa, Michelly Landgraf; e a funcionária Érica Chagas. Ainda colaboraram com informações à CE a assessora da Secretaria de Assistência Social, Karen Ikeda, e a Secretária Municipal do Idoso, Andrea Ramondini.
Ana Paula Rodrigues Pinto/CML
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