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O estudo foi financiado com R$ 3,6 milhões repassados pelo Legislativo Municipal para a Prefeitura

O Plano de Mobilidade Urbana de Londrina foi apresentado na tarde de ontem (27), em uma reunião pública remota coordenada pela Mesa Executiva da Câmara de Londrina em conjunto com a Comissão de Política Urbana e Meio Ambiente. Participaram Denise Ziober, diretora interina do Instituto de Planejamento Urbano de Londrina (Ippul), Thiago Meira, gerente da Logit Engenharia Consultiva, empresa responsável pelo estudo, além de vereadores.

O estudo teve início em 2018, coordenado pelo Ippul e realizado pela empresa Logit. Foram realizadas 21.800 entrevistas com moradores da cidade, que formaram um banco de dados sobre o deslocamento das pessoas, que permite a elaboração de políticas públicas sobre mobilidade.

O Plano de Mobilidade Urbana foi contratado com o repasse de R$ 3,6 milhões oriundos do Fundo Especial de reforma da Câmara Municipal de Londrina para a Prefeitura, através da lei 12.623 de 13 de dezembro de 2017. A diretora interina do Ippul, Denise Ziober, ressaltou a importância da verba para a execução do serviço. “A Câmara teve um papel fundamental devolvendo recursos de sobra orçamentária que seriam utilizados para reforma do edifício, mas os vereadores se sensibilizaram pela necessidade de um plano de mobilidade para Londrina, até porque sem o plano não se pode captar recursos para investimentos”, argumentou.

O presidente da Câmara, Ailton Nantes (PP) destacou a importância do Plano de Mobilidade Urbana para o desenvolvimento e o crescimento da cidade. “Londrina, desde seus primórdios, encontra dificuldades neste tipo de planejamento, visto que é uma cidade que não foi projetada para ser o que é hoje. Ela foi se adaptando com o passar do tempo e com os acontecimentos históricos que ocorreram. Bom é saber que as dificuldades que encontramos não impediram o real crescimento da cidade. Justamente por esse crescimento se faz necessário um plano de mobilidade urbana consistente”, afirmou.

Assista aqui à apresentação na íntegra.

Plano Diretor

O projeto de lei que institui a nova Lei Geral do Plano Diretor Participativo (PL 170/2018) está em tramitação na Câmara de Londrina. A proposta, de autoria do Executivo Municipal, está sob análise das comissões de Desenvolvimento Econômico e Agronegócio e Política Urbana e Meio Ambiente. Em fevereiro, a proposta havia recebido parecer favorável da Comissão de Justiça, Legislação e Redação.

O Plano Diretor é a base da política de desenvolvimento urbano e de expansão da cidade, pois traz o planejamento territorial do município para os próximos dez anos. O documento é obrigatório para cidades com mais de 20 mil habitantes. A Lei Geral serve de diretriz para as leis complementares. A Lei Geral do Plano Diretor vigente (lei municipal nº 10.637/2008) foi sancionada em 24 de dezembro de 2008 e as normas complementares foram aprovadas entre 2010 e 2015.

Asimp/CML

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