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Com receita líquida de R$ 974,5 milhões e lucro líquido de R$ 69 milhões em 2016, o Grupo Positivo anuncia a aquisição da Faculdade Arthur Thomas (FAAT), em Londrina (PR). A negociação faz parte da estratégia de expansão da Divisão de Ensino do Grupo Positivo em território nacional, que teve início em junho de 2016, quando o Grupo assumiu a administração de duas unidades do Colégio Posiville, em Joinville (SC), que passaram a se chamar Colégio Positivo Joinville. No primeiro semestre deste ano, a UP investiu na Educação a Distância, lançando treze polos de EAD no interior do Paraná e Santa Catarina.

A nova aquisição incorporou ao Grupo Positivo 2.000 alunos e cerca de 150 professores. Para o presidente da Divisão de Ensino do Grupo Positivo, Paulo Cunha, Londrina foi escolhida pela importância econômica e regional, já que é a segunda maior cidade do estado. “Além disso, levamos em conta a demanda de estudantes na região, uma vez que a cidade é procurada por jovens de todo o Paraná, além das regiões Sudeste e Centro-Oeste, para cursar o ensino superior”, afirma. A médio prazo, o Grupo Positivo pretende dobrar o número de alunos, com a aquisição de escolas pelo Brasil.

Em Curitiba, o Grupo possui cinco unidades do Colégio Positivo (que atendem alunos da Educação Infantil ao Ensino Médio), duas sedes do Curso Positivo (que atua na área de pré-vestibular), e sete unidades da Universidade Positivo (que oferece cursos superiores de Bacharelado, Licenciatura e Tecnólogo, além de cursos livres e Pós-Graduação nos níveis de Especialização, Mestrado e Doutorado). São 5 mil alunos no curso pré-vestibular, 7,2 mil no Ensino Fundamental e Médio, e mais de 28 mil estudantes na Universidade.

O vice-presidente do Grupo Positivo, Lucas Guimarães, afirma que a prioridade é a compra de ativos. "Faz mais sentido adquirir marcas fortes regionais do que começar do zero com a nossa bandeira. Além disso, já temos uma participação de mercado relevante em Curitiba e precisamos ir para outras praças", justifica. Mas não descarta também a construção de novas unidades onde não houver proposta de marcas fortes em funcionamento. “Até porque, apesar de haver muitos colégios com problemas financeiros disponíveis para aquisição, existem as escolas que compram os sistemas de ensino da Editora Positivo, e a ideia é evitar a canibalização”. Na rede privada, 574 mil alunos utilizam as apostilas do Positivo e na rede pública de ensino, 240 mil. Os sistemas de ensino da Editora representam 42% do faturamento do Grupo, e a universidade e os colégios próprios respondem por uma fatia de 44%. Os dados incluem a Divisão de Ensino, a gráfica e a editora, mas não o negócio de tecnologia.

O Positivo nasceu em 1972, a partir da ideia um grupo de professores visionários que criaram um curso pré-vestibular inovador. Hoje, a marca Positivo consolidou sua liderança em todas as áreas em que atua: Ensino, Soluções Educacionais, Cultura, Tecnologia e Gráfica, graças à qualidade dos serviços e produtos. Mais de 1 milhão de alunos utilizam os sistemas de ensino da Editora Positivo, em escolas públicas e particulares, no Brasil e no Japão. Escolas de mais de 40 países utilizam soluções desenvolvidas pela divisão de Tecnologia Educacional da Positivo Tecnologia, que é a maior fabricante brasileira de computadores. A Posigraf, uma das maiores gráficas da América Latina, tem um escritório em São Paulo e representações em todo o Brasil. No ano em que completou 40 anos, o Grupo Positivo também lançou o Instituto Positivo, para centralizar e potencializar as ações de responsabilidade social e investimento social privado das suas empresas e unidades educacionais.

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