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Primeiro condomínio industrial de Londrina contará com 90 terrenos com infraestrutura completa e licenças ambientais aprovadas

O prefeito Marcelo Belinati e o presidente do Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel), Bruno Ubiratan, apresentaram, ontem (15), os detalhes da licitação para construção da infraestrutura da Cidade Industrial de Londrina. O lote onde será instalado o primeiro condomínio industrial de Londrina fica no prolongamento da Avenida Saul Elkind (sentido Londrina-Cambé), a 3,6 km da PR-445 e BR-369, na região noroeste da cidade. O edital de concorrência (04/2020) para a implantação da infraestrutura já está em vigor e vai definir a empresa responsável pelas obras, que incluem serviços preliminares como terraplenagem, drenagem, pavimentação, serviços de urbanização, ensaios tecnológicos e complementares. A abertura dos envelopes será no próximo dia 28, quinta-feira, e o prazo para a execução das obras é de 18 meses a partir da ordem de serviço

O condomínio da Cidade Industrial terá mais de 1.1 milhão de metros quadrados, o que representa 47 alqueires, incluindo áreas verdes e fundo de vale, que serão preservados. Para receber as indústrias e empresas que ali se instalarão, a Prefeitura de Londrina entregará os lotes com a infraestrutura completa. Será feita a pavimentação asfáltica de 82,5 mil metros quadrados, meio-fio e sarjetas, urbanização do espaço, colocação de placas para a comunicação visual e sinalização de trânsito, construção das redes de água e esgoto e de iluminação pública com luminárias de LED.

Além disso, o espaço será fechado com muro, guarita 24 horas e instalações de apoio como lanchonete e espaço para descanso. “Hoje é um dia histórico para Londrina. É um sonho que, desde 1995, estava sendo pensado e vai colocar nossa cidade em um outro patamar de desenvolvimento. São dois objetivos principais: um deles é atrair indústrias de fora para Londrina e o outro é valorizar o empresário da nossa cidade, que está precisando de um espaço para expandir seu negócio”, disse Marcelo.

Ao todo, o espaço terá 90 lotes medindo de 2 mil a 6 mil metros quadrados, que serão comercializados por meio de um processo licitatório. Entre as vantagens desses terrenos estão a localização, o subsídio financeiro da Prefeitura de Londrina para os empresários interessados, o fato de todos terem matrículas individualizadas e contarem com todas as liberações ambientais e governamentais requeridas pela legislação atual. Segundo o prefeito, até o momento,120 empresários já firmaram um protocolo de intenções com o Município demonstrando a vontade de se instalar na Cidade Industrial de Londrina.

O presidente da Codel explicou que os projetos respeitaram as questões ambientais e de zoneamento cumprindo-se os requerimentos de órgãos. Por isso, somente serão aceitas as instalações de indústrias menos poluentes, chamadas de “indústrias secas”. “Todas as questões ambientais foram respeitadas e as licenças estão aprovadas. Serão instaladas apenas empresas que não causarão grande impacto para  a região. Não poderão se instalar indústrias que produzem efluentes industriais ou metais pesados tóxicos, conforme a Lei 12.861/2019”, esclareceu.

Números

A Cidade Industrial será a maior planta pública do gênero no norte do Paraná e, segundo o prefeito, gerará aproximadamente 4 mil empregos diretos e 8 mil indiretos, totalizando 12 mil empregos. Uma das empresas que se instalarão ao lado desse empreendimento é a J.Macêdo que construirá o maior moinho de trigo do Brasil, além de uma fábrica de biscoito, de massas, um centro de pesquisas em inovação do trigo e um centro de distribuição. Para isso, ela ocupará uma área 376.673,92 metros quadrados.

Para colocar esse empreendimento em prática foi necessário executar os projetos estruturais e arquitetônicos. Eles contaram com o apoio de diversos órgãos e entidades como Sanepar, Copel, Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Paraná (Sinduscon) e Clube de Engenharia e Arquitetura de Londrina. Com estes projetos em mãos, o Município de Londrina publicou o processo licitatório na modalidade Concorrência n.º 04/2020. “O empreendimento é muito importante para o Município e para a região, porque vai fomentar investimentos, gerar empregos, renda e tributos e vai atrair empresários de outros lugares. Tudo isso vai possibilitar a expansão das empresas e do setor industrial em Londrina”, frisou o prefeito.

Licitação

A Prefeitura contratará uma empresa para fazer toda a obra de infraestrutura. A vencedora da licitação fará os serviços de terraplenagem, drenagem, pavimentação asfáltica, urbanização, sinalização viária e de comunicação visual, construção das redes de água e esgoto e de iluminação pública, ensaios tecnológicos e os serviços complementares que forem necessários. As empreiteiras interessadas em participar da licitação devem se atentar aos prazos. O recebimento dos envelopes com as propostas será na próxima quinta-feira, dia 28 de maio, das 12h às 13h, seguida pela abertura dos mesmos.

A área que sofrerá as intervenções de infraestrutura tem quase 400 mil metros quadrados, o que equivale a quase 40 hectares. Para isso, serão investidos até R$ 31,7 milhões advindos de um financiamento acordado com a “Fomento Paraná” e aprovado pela Câmara de Vereadores de Londrina. A intenção é que toda estrutura esteja pronta em 18 meses, ou seja, dentro de um ano e meio a contar da assinatura da ordem de serviço.

NCPML

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