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Projeto, que será implantado na Santa Casa de Londrina, inclui um hub de inovação para desenvolver soluções que otimizem os serviços de saúde e melhorem a experiência dos usuários

Com o objetivo de viabilizar a implantação de um Centro de Tecnologia Aplicada à Saúde em Londrina, a Secretaria Municipal de Governo (SMG) promoveu, na quarta-feira (11), uma reunião com diversas organizações da cidade e do estado. O projeto discutido visa criar, no Hospital Santa Casa de Londrina, um hub de inovação destinado a conectar pesquisadores, profissionais e usuários do sistema de saúde, assim como instituições de ensino superior, entidades governamentais, empresas e startups. Dessa maneira, serão desenvolvidas soluções tecnológicas que contribuirão para otimizar os serviços de saúde e melhorar a experiência oferecida aos usuários.

Participaram do encontro o secretário municipal de Governo, Alex Canziani; o superintendente da Irmandade Santa Casa de Londrina (Iscal), Fahd Haddad; o diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fundação Araucária, Márcio Espinosa; e a presidente do grupo Saúde Londrina União Setorial (Salus) e gerente do Instituto de Ensino, Pesquisa e Inovação da Irmandade Santa Casa de Londrina (Iepi-Iscal), Karen Fernandes.

A iniciativa, que se originou de discussões realizadas no âmbito da Governança de Saúde de Londrina (Salus), e da Iscal, conta com a participação de instituições como a Prefeitura de Londrina, a Fundação Araucária e o IFPR, entre outras.

O secretário municipal de Governo, Alex Canziani, destacou que o Município tem buscado articular novas parcerias e captar recursos para viabilizar o do projeto. Para os próximos dias, estão previstas reuniões com o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e a Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná.

Além disso, a deputada federal Luísa Canziani está trabalhando para obter emendas parlamentares voltadas à implementação da nova infraestrutura. “Já nos reunimos algumas vezes com o ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, que nos comunicou a intenção de implantar, em Londrina, o Centro de Tecnologia Aplicada em Saúde. Esse é um projeto fundamental em que estão envolvidos o prefeito, o Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel), a Companhia de Tecnologia e Desenvolvimento (CTD) e diversas secretarias municipais. Nossa meta é desenvolver soluções tecnológicas, capacitar pesquisadores e profissionais de saúde e oferecer o melhor atendimento possível aos pacientes. Queremos criar um Hospital 4.0, que se torne um case inspirador para outras cidades e regiões do Brasil”, afirmou o secretário municipal de Governo.

De acordo com a gerente do Instituto de Ensino, Pesquisa e Inovação da Irmandade Santa Casa de Londrina (Iepi-Iscal), Karen Fernandes, a implantação do Centro de Tecnologia está sendo planejada com base em estudos e levantamentos referentes ao ecossistema de saúde de Londrina. “Esse trabalho é fundamentado em um mapeamento detalhado dos ativos do nosso ecossistema de saúde. Baseados nessas informações, pretendemos criar novos ambientes e desenvolver uma trilha tecnológica para a elaboração de produtos que atendam demandas dos usuários e do mercado”, frisou.

O diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fundação Araucária, Márcio Espinosa, ressaltou o potencial de Londrina para a realização dessa iniciativa, já que a cidade é um polo na área de saúde e conta com diversas instituições de referência em ensino e pesquisa. “Londrina tem uma conjuntura única no estado, incluindo vários hospitais, pesquisadores altamente capacitados, laboratórios e universidades que são um diferencial para a cidade. Além disso, é muito positivo que essa iniciativa seja liderada pela Santa Casa, que é um hospital que atende diretamente a população menos favorecida”, disse.

Ainda segundo Espinosa, a Fundação Araucária pretende colaborar com o Centro de Tecnologia mobilizando o sistema estadual de ciência e tecnologia, que é formado por sete universidades estaduais, quatro universidades federais e diversas instituições de ensino superior privadas. “Faremos essa mobilização na forma de fomento, fornecendo bolsas de pesquisa para mestrandos e doutorandos, assim como investimentos para o custeio de estudos e pesquisas”, explicou.

Também estiveram presentes na reunião o diretor-geral do Instituto Federal do Paraná (IFPR) – Campus Londrina, Marcelo Poleti; e o gerente da regional norte do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Fabrício Bianchi.

NCPML

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