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Parte destes recursos municipais já foi convertida em novas vagas de UTI e enfermaria, exclusivas para pacientes com coronavírus

Desde o início do ano, a Prefeitura de Londrina está aplicando várias medidas e intervenções para enfrentamento da pandemia de coronavírus. Uma das mais significativas refere-se ao aumento de leitos hospitalares para internação de pacientes com coronavírus. Sendo o Hospital Universitário de Londrina (HU) referência para casos confirmados ou suspeitos de coronavírus dentro da rede SUS, tanto para Londrina como toda região norte do Estado, a Prefeitura viabilizou o funcionamento de 30 novos leitos inaugurados pelo HU, nesta semana.

Os leitos novos abrangem 20 vagas de tratamento moderado, ou seja, de enfermaria, e outras 10 em Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). Eles serão utilizados exclusivamente nos casos suspeitos e confirmados de COVID-19. Para esta ampliação, a Prefeitura investiu R$3,2 milhões, oriundos do Fundo Municipal de Saúde, mediante aprovação da Câmara Municipal, além de outros recursos liberados pelo governo do Estado.

Em julho, o HU planeja estender ainda mais o número de vagas, com o funcionamento da área onde ficará o Hospital de Retaguarda, totalizando 120 novos leitos na rede pública.E a Prefeitura também contribuiu para esse aumento, mediante parceria com o hospital, cedendo profissionais de saúde. O acordo prevê 40 auxiliares de Enfermagem e 10 enfermeiros, ao todo, sendo que 22 já iniciaram o exercício na unidade terciária. Essa iniciativa representa, para a Prefeitura, um custo de R$225.593,90 por mês. Como os funcionários cedidos têm contrato por tempo determinado com o Município, ao final de três meses os investimentos serão de R$676.781,70.

Outra medida da Prefeitura de Londrina refere-se à contratação de 50 leitos de UTI junto ao Hospital do Coração, também exclusivos para coronavírus. Cada um desses leitos tem um custo diário de R$ 1,6 mil, voltados a moradores de Londrina. Assim, o investimento do Município será de R$5 milhões, para contrato de 60 dias, e que pode ser prorrogado por igual período.

Graças a essas e outras medidas do poder público, Londrina hoje conta com 1.460 leitos hospitalares públicos e particulares, entre enfermaria, UTI adulto e neonatal/pediátrica. Destes, 86 leitos moderados e 98 de UTI são exclusivos para casos de coronavírus, ambos na rede pública de saúde. Somente em recursos municipais, os valores extras para atingir esse quantitativo ultrapassam R$8,8 milhões.

Para o prefeito Marcelo Belinati, esta condição é resultado do planejamento e atuação que a Prefeitura tem feito, para enfrentar a epidemia de coronavírus. “Em Londrina temos a segurança de ter montado uma estrutura de atendimento à população que pouquíssimas cidades do Brasil possuem. Já estão em operação os novos leitos exclusivamente para Covid-19, do SUS, dentro de uma expansão que chegará a 140 novos leitos de UTI, fazendo com que a cidade tenha mais de 400 leitos só de UTI. Mas, ainda assim, cada cidadão precisa se cuidar, usar máscara e álcool gel, fazer o distanciamento e ficar em casa. Essa prevenção é para passarmos da maneira menos dramática possível, por esse período delicado”, destacou.

NCPML

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