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Encontro ficará salvo para quem quiser assistir mais tarde ou em outro dia

Nesta quinta-feira (9), às 17 horas, as psicólogas da Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres de Londrina realizarão uma transmissão ao vivo no Instagram para falar sobre os relacionamentos violentos. A “live” ficará salva nos destaques da rede social, para que os interessados possam assistir mais tarde. Para acessá-la basta entrar na página da secretaria municipal pelo @sec.mulherlondrina.

A conversa será guiada pela psicóloga do Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CAM), Fernanda de Mello Nogueira, e pela mestre em Serviço Social e Política Social pela Universidade Estadual de Londrina, Lisnéia Rampazzo, que já atuou 13 anos no CAM, dois anos no Programa Rosa Viva e atualmente está na Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres. Juntas elas abordarão os mais diversos aspectos que perpassam os relacionamentos abusivos e vão tentar desmistificar as ideias e consensos que existem sobre o assunto.

Isso porque, até meados da década de 1980, a violência conjugal era considerada um problema privado do casal, sendo que as agressões físicas e psicológicas que ocorriam no ambiente doméstico, ali permaneciam. Com o passar dos anos, a violência entre cônjuges passou a ser considerada uma questão social e de saúde pública, embasada nas construções históricas, culturais e sociais a respeito dos papéis de cada gênero.

“A violência doméstica e familiar começa de forma sutil e envolve muitos aspectos, como o emocional, a família, as expectativas, as frustrações e as cobranças. E, ainda hoje, muitas vítimas preferem o silêncio, quando sofrem algum tipo de agressão. Por isso, acreditamos que quanto mais divulgarmos os serviços e o assunto em geral, mas rapidamente as mulheres vão perceber os indícios de violência e vão buscar ajuda”, disse a secretária municipal de Políticas para as Mulheres, Liange Doy Fernandes.

Segundo Rampazzo, a ideia é conversar sobre esses aspectos emocionais, afetivos, familiares, institucionais, religiosos e sociais que permeiam a área e que levam à manutenção de relacionamentos violentos. “É importante realizarmos conversas como essa para desmistificarmos os preconceitos, porque ainda pairam muitos julgamentos. A melhor maneira de desmitificar o assunto é levando informação, conhecimento e unindo a pesquisa acadêmica com a parte prática dos serviços da Rede de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar”, acredita a psicóloga.

Atualmente, o Município  conta com uma Rede de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar bem estruturada. Nela, as vítimas de violência encontram profissionais especializados na área psicológica, jurídica, de assistência social, entre outras. Entre os serviços disponíveis gratuitamente estão os atendimentos no Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CAM), na Casa Abrigo Canto de Dália, Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), Patrulha Maria da Penha, Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher (6ª Vara – Maria da Penha), entre outros.

Onde denunciar

Denúncias de casos de violência contra qualquer mulher podem ser encaminhadas para a Delegacia Especializa no Atendimento à Mulher (DEAM), que fica na Rua Almirante Barroso, 107, pelo telefone e WhatsApp (43) 3322-1633. Neste número, o denunciante pode mandar imagens, áudios ou filmagens da ocorrências.

Se a violência doméstica e familiar estiver acontecendo naquele momento é preciso chamar a Polícia Militar do Paraná pelo 190 ou a Patrulha Maria da Penha, da Guarda Municipal, pelo 153. A Central de Atendimento à Mulher Disque 180 também atende as denúncias.

NCPML

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