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Na manhã desta segunda-feira (20), o gerente regional do Sebrae, Heverson Feliciano, e o consultor e gestor do Sebrae, na área de Ambientes de Negócios, Sérgio Garcia Ozório, estiveram na Prefeitura de Londrina para apresentar o Programa Compras Londrina ao prefeito Marcelo Belinati e seu secretariado. Trata-se de um programa permanente de inclusão, capacitação e incentivo às Micro e Pequenas Empresas (MPEs) para que atuem no mercado de compras públicas.

O gerente regional do Sebrae, Heverson Feliciano, explicou que o programa já é aplicado em diversos municípios do Brasil, como Três Rios/RJ, Dracena/SP, Laranjeiras do Sul/PR, Toledo/PR, Vitória/ES. Segundo ele, a ideia é transformar o tema compras públicas em uma política pública do Município, incentivando que as empresas locais forneçam produtos e serviços para prefeitura. “Isso gera um círculo virtuoso, em que as empresas geram empregos, impostos e se fortalecem”, explicou.

Segundo Feliciano, Londrina conta hoje com 63 instituições que fazem compras públicas. O Sebrae estima, com base em pesquisas, que é gasto R$ 1,5 bilhão em compras públicas por ano na cidade. Deste total, a prefeitura compra, publicamente, aproximadamente R$ 450 milhões por ano e, deste montante, apenas 15% são comprados de empresas locais. “A ideia é que, ao final deste governo, o poder de compras governamentais/públicas dos pequenos negócios salte para 80%”, destacou. “É um desafio grande, mas com o empenho de todos isso é possível”, completou.

Transformação - Um dos exemplos de sucesso de municípios que implantaram o programa é o da cidade de Três Rios, no Rio de Janeiro. O município, que tem uma população estimada em cerca de 80 mil habitantes, conseguiu, por meio do estímulo às MPEs e investimento no programa, que o orçamento da prefeitura quadruplicasse e o Produto Interno Bruto (PIB) da cidade dobrasse em oito anos. Também houve um incremento de 1.200 novas empresas implantadas na cidade, segundo dados apresentados pelo Sebrae. “Esse caso foi a materialização de que um programa como esse gera a transformação”, ressaltou o consultor do Sebrae, Sérgio Garcia Ozório.

O presidente do Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel), Nado Ribeirete, disse que intenção é colocar o programa como prioridade do governo. “Sabemos que 85% dos fornecedores da Prefeitura de Londrina e das entidades públicas do Município são de fora e, com isso, o dinheiro que estava em circulação aqui acaba indo embora da cidade e é isso que queremos mudar”, frisou.

Segundo Nado, o próximo passo é montar uma equipe permanente, composta por representantes de todas as secretarias e órgãos municipais, para que atuem com o SEBRAE e ACIL, a fim de efetivar o programa. Uma nova reunião será realizada em breve, na Prefeitura de Londrina, para avançar com o projeto. “Entendemos que essa é a única maneira de, com pouco investimento e grande esforço pessoal de cada secretaria, fazer com que a prefeitura seja um cliente do micro e pequeno empresário londrinense, gerando riqueza, emprego e outros benefícios para a cidade”, ressaltou Nado.

N.com

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