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Criada em junho de 1946, quando Londrina tinha apenas 11 anos e 70 mil habitantes, a Sociedade Rural do Paraná chega aos 74 anos nesta sexta-feira, dia 19.  A entidade comemora a data e a sua longevidade, o que mostra a força do agronegócio do município e região desde sua criação. “Quando a Rural foi criada existia em torno de 1.300 estabelecimentos agrícolas em Londrina. Liderados por Hugo Cabral, 50 produtores fundaram a então Associação Rural de Londrina”, lembra o presidente da entidade hoje, Antonio Sampaio.

Ele destaca que a SRP esteve presente, com participação efetiva, nas grandes conquistas e desenvolvimento da região. “Quando Londrina estava começando, havia muito o que fazer, muitas melhorias a conquistar. Nossos produtores trabalharam arduamente para o desenvolvimento do agronegócio de Londrina e região”, comenta Sampaio.

Desde sua criação, a entidade mudou de nome, ampliou sua atuação, defendeu causas, organizou eventos, entre eles a que se tornou uma das principais feiras agropecuárias do país: a ExpoLondrina.

A diretoria lembra que são muitos os legados da SRP. “Tivemos papel importante, por ações da entidade envolvendodesde a sanidade, registro genealógico dos animais, passando, com destaque, pelo melhoramento genético da pecuária nacional”, relata Sampaio. Ele lembra ainda que a entidade participou ativamente da criação do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), a vinda da Embrapa-Soja  e Universidade Estadual de Londrina.

Na história mais recente, a Rural esteve presente nas discussões e cobranças nas questões da vacinação de Febre Aftosa, da continuidade do IAPAR, do Direito Agrário e pelas melhorias de infraestrutura da região, como a duplicação da PR-445 até Mauá da Serra; modernizaçãoe privatização do aeroporto de Londrina; e condução de medidas para contenção do Coronavírus. “Somos sempre chamados a discutir questões importantes para o nosso estado, ao lado das outras Sociedades Rurais e das entidades de classe e sempre participamos porque acreditamos que a força de nossa entidade é um reflexo também dessa grande união de lideranças que continuam trabalhando para o desenvolvimento de seus negócios e sua região”, cometam os diretores.

Tecnologia

A tecnologia é um capítulo à parte na história da SRP, que sempre esteve atenta aos avanços do setor. Na edição de 1998 da ExpoLondrina, por exemplo, sediou a Mostra Internacional de Trabalhos (RuralTech), com apresentação de soluções para agregar valor ao meio rural.

Foi ainda a primeira entidade a realizar um hackathon do agronegócio dentro daExpoLondrina 2016.

Desde então o ecossistema de tecnologia do agronegócio prospera no Parque Ney Braga, sede da SRP. Foi criada a Aceleradora Go Valley e o trabalho evoluiu para a implantação de um  ecossistema de tecnologia do agronegócio no Parque -  SRP Valley, um programa focado em tecnologia e projetos para  agronegócio.

O Parque se tornou sede do Polo Tecnológico do Agro, o primeiro implantado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento no país.  O parque Ney Braga também é sede da Governança do Agro,composta por empresas, instituições de ensino e entidades empresariais e setoriais que discutem questões sistêmicas e estruturais do setor para gerar um ambiente de mais competitividade e favorável para o seu desenvolvimento.

“São setenta e quatro anos de trabalho, dedicação e lutas e coragem para enfrentar os próximos 74!”, sentencia o presidente da entidade.

Benê Bianchi/Aismp

#JornalUnião

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Pavilhão de Animais
Antonio Sampaio Presidente da SRP – Foto: Divulgação
Go Valley
Vista do Parque Ney Braga

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