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Startups das universidades estaduais de Londrina (UEL), Maringá (UEM) e do Oeste do Paraná (Unioeste) participaram na sexta-feira (27) do projeto de incentivo à inovação Estação Hack na Estrada, organizado pelo Facebook. Os projetos receberam mentoria conduzida pela Artemisia, organização pioneira no apoio a negócios no Brasil.

As atividades contaram com sessões individuais, suporte para modelagem de um pitch de negócios, além de feedback com especialistas.

“As universidades estaduais têm um potencial gigantesco na produção de conhecimento para gerar produtos inovadores. No evento foi possível integrar os projetos com profissionais experientes do mercado”, afirmou o assessor técnico da Coordenadoria de Ciência e Tecnologia da Superintendência de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), Marcos Pelegrina.

De acordo com a diretora executiva da Artemisia, Maure Pessanha, o projeto é norteado pelo objetivo de inspirar mais brasileiros a empreender com propósito social. “A cultura empreendedora tem avançado no Brasil e precisamos aproveitar esse contexto para apoiar uma nova geração de empreendedores, que transformem os desafios sociais em oportunidades via produtos e serviços, que possam resolver demandas da população em situação de vulnerabilidade econômica”.

Desburocratização

Com o intuito de agilizar a produção de laudos e relatórios fitossanitários, a Fitovision – startup da Incubadora Internacional de Empresas de Base Tecnológica da Universidade Estadual de Londrina (Intuel) – criou o Syslaudo. O programa produz os laudos em apenas uma hora, reduzindo o tempo em 90% na comparação a outros sistemas.

“O sistema é voltado para facilitar a escrita de laudos para empresas credenciadas junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Esses relatórios mostram se as empresas foram eficientes e garantem que determinados produtos sejam lançados no mercado. Hoje já geramos relatórios para cultura de soja, milho, trigo, algodão, feijão, fungicidas e inseticidas”, explicou o aluno do curso de mestrado em Ciência da Computação da UEL Willian Sumida.

Robótica nas escolas

Valorizando a inclusão digital em escolas do Paraná, o grupo Manna de Pesquisa e Desenvolvimento em Engenharia de Computação Invisível da UEM desenvolveu uma ferramenta (hardware) que facilita o ensino e a aprendizagem de robótica para alunos dos ensinos fundamental e médio. A iniciativa está implantada em 15 escolas de Maringá, com participação de diretores e professores.

O projeto desenvolve ainda iniciativas de inclusão para meninas que desejam estudar engenharia, a tradução de imagens de diagramas para deficientes visuais e, ainda, mantém uma escola de inovação que fomenta novas startups de hardwares criadas por alunos de graduação e do ensino médio.

O grupo reúne pesquisadores da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Instituto Federal do Paraná, Instituto Federal de São Paulo, Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul (UEMS), Universidade Federal de Viçosa e o Instituto de Educação Superior de Brasília.

Segundo a coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação da UEM, Linnyer Beatrys Ruiz, as ações desenvolvidas no projeto integram tecnologia e inclusão social. “Nosso objetivo é que esse hardware esteja cada vez mais presente nas escolas, ensinando robótica, internet das coisas, desenvolvimento do pensamento computacional e inclusão digital”.

Estação Hack

Inaugurada no final de 2017 em São Paulo, a Estação Hack é o primeiro centro de apoio à inovação do Facebook no mundo, com bolsas para cursos de programação, desenvolvimento de aplicativos e empreendedorismo digital. A iniciativa atua em três frentes ao preparar jovens brasileiros para as profissões do futuro, acelerar startups que apostam no impacto social, e apoiar pequenos negócios.

AEN

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