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O deputado estadual Cobra Repórter (PSD), presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Criança, do Adolescente, do Idoso e da Pessoa com Deficiência (Criai) da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), convidou Cineiva Campoli Tono, assessora técnica da Secretaria de Justiça, Família e Trabalho (Sejuf), mestre em educação, doutora em Tecnologia e Sociedade e uma das mentoras do Programa Reconecte, para o 1º SEMINÁRIO INTERATIVO PARANÁ CONSCIENTE. O evento foi realizado na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Londrina, na quinta-feira (07). Ela falou sobre a “Violência Contra Criança na Internet” suas causas e efeitos.

“Precisamos criar equilíbrio no uso das tecnologias. Muita gente não sabe, mas já existem, hoje, milhares de clínicas de desintoxicação digital contra o vício na internet espalhadas pelo mundo. Hoje, a dependência da internet é considerada uma dependência sem substância. Existem estudos que mostram que seu efeito no sistema nervoso central é similar ao de uma droga química”, explicou Cineiva Campoli Tono.

Ela também frisou a idade mínima recomendada para as crianças acessarem a internet de acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria:

*0 a 2 anos de idade = zero de tela;

*2 a 5 anos  =  uma hora supervisionada;

*5 a 12 anos = duas horas no máximo.

 “Os filhos seguem o exemplo dos pais. Os pais precisam ensiná-los como lidar com isso e o controle da família precisa ser feito permanentemente. Nunca a infância, a adolescência foi tão triste como na atualidade. Existe o lado maravilhoso da tecnologia, mas existe também o lado sombrio. Esse lado sombrio que deixa as crianças e os jovens isolados do mundo. As relações humanas estão fragilizadas”, explicou a assessora técnica da Sejuf.

Ela também fez mais um alerta importante aos pais: “os predadores estão lá na internet. Se a mãe e o pai não têm tempo de conversarem com seus filhos, os aliciadores têm. Na internet, existem predadores. São pessoas que, por exemplo, através de jogos eletrônicos aliciam os menores”.

Além disso, Cineiva Campoli Tono explicou que a Força-Tarefa Infância Segura da Sejuf tem como uma das ações o combate à dependência da internet.  Eles conversaram também sobre o programa Detox Digital, que faz parte do Programa Reconecte do governo federal, e visa alertar os brasileiros sobre os riscos subjacentes ao uso da tecnologia, oferecendo conhecimento científico para a população leiga a respeito dos limites e dos riscos envolvidos no manejo diário de smartphones, tablets, computadores e outros aparelhos eletrônicos conectados à internet.

Cineiva Campoli Tono destacou durante a sua palestra que ações – tais como o 1º Seminário Interativo Paraná Consciente – devem servir como uma oportunidade para disseminar as informações pertinentes dos vários especialistas da área no combate à violência contra crianças e adolescentes.

Meire Bicudo/Asimp

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