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A fim de criar metas e ações para a diminuição da emissão dos gases do efeito estufa, a Prefeitura de Londrina está elaborando o 1º Inventário de Emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE). Com isso, Londrina será a primeira cidade do Brasil a elaborar o inventário somente com o trabalho de servidores municipais.

Para a finalização do documento, os servidores e membros da comissão técnica responsável pelos procedimentos passarão por uma oficina especializada, nos dias 23 e 24 de maio, no IPPUL. Na capacitação, eles apresentarão os trabalhos sistematizados até o momento e terão o auxílio do gerente de Mudanças Climáticas da associação mundial de governos locais dedicados ao desenvolvimento sustentável, a Governos Locais pela Sustentabilidade (ICLEI), Igor Reis de Albuquerque.

Sobre o inventário - O 1º Inventário de Emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE) faz parte dos requisitos do Pacto dos Prefeitos (“Compactof Mayors” da Organização das Nações Unidas - ONU), assinado em 2015, pelo município de Londrina.

Ele contempla informações de cinco grandes áreas que são energia estacionária, transporte e mobilidade, resíduos, uso e ocupação do solo e indústria. Em todas, a comissão técnica buscou unir o máximo de informações possível sobre a emissão de poluentes, para se obter uma plataforma comum de apreensão do impacto de ações coletivas das cidades através da medição padronizada das emissões e dos riscos climáticos, e relatórios públicos consistentes.

Para isso, foram enviados questionários e pedidos de informações a diversos órgãos públicos federais, estaduais e municipais e a empresas privadas desde julho de 2016, quando teve início a elaboração do levantamento de todos os bens e informações.

O ano de referência da pesquisa é 2013. A partir dele, serão coletadas e analisadas as informações dos anos seguintes para manter o documento sempre atualizado. “O ano base da coleta de dados é 2013, porque esse documento faz parte das metas firmadas entre o Pacto dos Prefeitos. A intenção é fazer uma série histórica, mantendo-o atualizado, porque o inventário será um dos principais instrumentos para o planejamento urbano de baixas emissões de gases. Assim que finalizarmos o 1º levantamento, daremos início ao próximo referente ao ano subsequente”, explicou a coordenadora da Comissão Técnica e engenheira florestal da Secretaria Municipal do Ambiente, Luciana de Paiva Luquez.

Segundo a coordenadora dos trabalhos, todas as informações contidas no documento serão usadas como ferramenta para a confecção do Plano Municipal de Mudanças Climáticas. O intuito é enfrentar as mudanças climáticas globais e mitigar impactos gerados pelas atividades desenvolvidas na cidade.

Entre os benefícios de Londrina ter um inventário detalhado está o fato de se obter informações cientificamente comprovadas, como a quantidade de toneladas de CO2 dispersados no meio ambiente, para se obter panorama da real situação do Município.

Desta forma, será possível oportunizar a prevenção de impactos socioambientais de longo prazo no planejamento urbano; incentivar e criar possibilidades de compensação das emissões de gases; diagnosticar os setores que contribuem com maiores emissões; incentivar a adoção de práticas sustentáveis e saber onde se deve atuar mais fortemente para tornar Londrina uma cidade mais sustentável, com uma qualidade de vida melhor, mais segura, correta e com menos emissão de gases prejudiciais ao meio ambiente.

Atualmente, cidades como Belo Horizonte, Curitiba e Recife também fizeram o Inventário de Emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE) e estão trabalhando em cima das metas estabelecidas nesses documentos.

N.com

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