Digite pelo menos 3 caracteres para uma busca eficiente.

“A estiagem reduziu a vazão de rios e poços e o Paraná está batendo recordes de produção de água com as suas estações operando 24 horas por dia devido ao aumento do consumo. Para agravar, a previsão meteorológica não é das mais animadoras: teremos uma primavera com chuvas abaixo da média. Por isso, o apelo: faça o uso consciente da água”, alertou o vice-líder do Governo, o deputado estadual Cobra Repórter (PSD),

De acordo com o Governo do Estado, as mais altas temperaturas da história, registradas no Paraná no fim de semana, elevaram o consumo de água em todo o Estado e demandaram produções recordes da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar).

O aumento no consumo de água foi até 20% maior em algumas localidades, como Maringá, no Norte do Estado, que produziu 103 milhões de litros na sexta-feira. Em dias normais, a produção é de 86,4 milhões de litros/dia. A cidade tem registrado temperaturas máximas em torno de 40ºC nos últimos dias.

Em Londrina, o calor também provocou aumento recorde no consumo de água, que chegou a 250 milhões de litros no sábado: o maior volume consumido até então havia sido de 235 milhões de litros num único dia, em 2017. A produção da Sanepar foi 17% a mais do que a média de verão. Na sexta-feira (02), a cidade teve o dia mais quente da história, com registro de 41°C. Antes disso, a máxima havia sido de 39,3ºC, em novembro de 1985.

Apucarana teve queda expressiva na vazão dos mananciais superficiais e subterrâneos, reduzindo em 10% a capacidade de produção de água na cidade. Mesmo assim, no sábado, a Sanepar produziu 36 milhões de litros, 15% acima do normal.

Segundo a Sanepar, o pico no consumo e os níveis baixos dos reservatórios, devido à queda na vazão de rios e poços, provocaram desabastecimento pontual em bairros e regiões mais altas e afastadas dos centros de distribuição de água de muitas cidades. Foi o que aconteceu em Apucarana, Mauá da Serra, Faxinal, Lunardelli, Jandaia do Sul, Cambira e Califórnia. O mesmo foi registrado em Santa Mariana, Ibaiti, Florestópolis, Bela Vista do Paraíso, Arapongas, Rolândia, Centenário do Sul, Sabáudia, Astorga, Floraí, Paiçandu, Floresta, Ivatuba, Paranavaí, Itapejara, São Jorge do Oeste, Francisco Beltrão, Marmeleiro, Palotina, Toledo, Marilena e Pinhão. Até caminhões-pipa tiveram que ser utilizados para minimizar a situação, conforme a demanda dos sistemas.

Meire Bicudo e Veruska Barison/com informações da AEN

#JornalUnião

Utilizamos cookies e coletamos dados de navegação para fornecer uma melhor experiência para nossos usuários. Para saber mais os dados que coletamos, consulte nossa política de privacidade. Ao continuar navegando no site, você concorda integralmente com os termos desta política.