Sanepar participa de debate sobre classificação de rios da Bacia do Tibagi
De manhã, a Câmara Técnica avaliou que a proposta de classificação dos rios feita pelo Instituto Águas do Paraná deve ser discutida com mais profundidade, uma vez que surgiram questionamentos sobre o enquadramento de pequena parte do Tibagi em classe 4. No Brasil, a classificação dos rios cabe aos comitês de bacias hidrográficas e aos conselhos de recursos hídricos e é um importante instrumento de planejamento.
Integrante do Comitê de Bacia e da Câmara Técnica, a Sanepar defende que o enquadramento leve em conta os usos preponderantes da bacia, em conformidade com os critérios técnicos para emissão de outorgas pelo Instituto Águas do Paraná. Durante as reuniões, foi apresentada a situação dos sistemas de esgotamento sanitário operados pela Sanepar na Bacia do Tibagi.
O gerente geral da Sanepar na Região Nordeste, Sérgio Bahls, e o gerente geral da Região Sudeste, Antonio Carlos Gerardi, disseram que a Sanepar tem todo interesse em discutir publicamente o enquadramento dos rios e que as estações de tratamento estão abertas para serem conhecidas pela população.
No último ranking de saneamento divulgado pelo Instituto Trata Brasil, com dados do Ministério das Cidades, as duas principais cidades com sede na Bacia estão entre as dez melhores de todo o país: Londrina, em quarto lugar; Ponta Grossa, em oitavo.
Em Ponta Grossa, o atendimento com coleta e tratamento de esgoto é de 88% da população. De 2011 até abril de 2015, a Sanepar investiu mais de R$ 38,5 milhões em obras de ampliação e melhorias no sistema de coleta e tratamento de esgoto. Na área de esgoto, foi construída a Estação de Tratamento de Esgoto Santa Bárbara e foram instalados 76,7 km de redes coletoras de esgoto, além de reforços nas estações elevatórias. Também foi ampliada em 30% a maior estação de tratamento de esgoto da cidade, a ETE Verde.
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