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A Secretaria Municipal do Ambiente (Sema), por meio da gerência de Áreas Verdes, começou a realizar os primeiros trabalhos de campo como preparativos para a implantação de um sistema informatizado de mapeamento da arborização viária de Londrina. O levantamento inicial de dados foi feito na quarta-feira (9), na Avenida Maringá, em um trecho localizado próximo à Avenida Tiradentes. Técnicos e estagiários da Sema utilizaram aparelhos de GPS e coletaram informações sobre as árvores que ficam nos dois lados da via, analisando as condições fitossanitárias de cada uma e verificando se estão em locais adequados.

De acordo com a gerente de Áreas Verdes da Sema, Simone Vecchiatti, o teste inicial servirá para que o Município possa formular, gradualmente, um inventário que será a base do mapeamento digital para a manutenção e gerenciamento das árvores. “A partir dos primeiros estudos, vamos debater os pontos positivos e negativos para estabelecer as prioridades que irão balizar as próximas pesquisas em outras áreas da cidade. Será elaborado um plano para a criação de um software que viabilizará o geoprocessamento dos dados, a ser produzido pelos profissionais do SIGLON. Por sua vez, a Diretoria de Tecnologia da Informação (DTI) da Prefeitura de Londrina montará um programa de informática que será utilizado pela Sema, durante os trabalho de campo”, contou.

A intenção da Prefeitura é fazer, inicialmente, o levantamento nas principais avenidas da cidade, devido à idade avançada desses espécimes, marcando o posicionamento das árvores e a relação da copa com a fachada das edificações que ficam na localidade. O estudo incluirá calçadas, canteiros, rotatórias e praças e vai trazer informações sobre as espécies plantadas, levando em conta as disposições do Plano Diretor de Arborização e do Código de Obras e Edificações do Município de Londrina. As pesquisas de campo devem prosseguir nas próximas semanas e a conclusão dos trabalhos ainda não tem data prevista.

A produção do inventário possibilitará, futuramente, um monitoramento mais efetivo de cada árvore, que terá registro próprio de identificação, inserida no mapa digital. Com a informatização dos dados, o objetivo é propiciar melhorias no acompanhamento dos processos de vistoria e execução, trazendo mais transparência e segurança nas informações e celeridade no processamento. “Trata-se de um trabalho que dará um importante suporte à equipe técnica da Sema. Com a ferramenta, os profissionais saberão mais facilmente quais árvores precisam ser substituídas por plantio, erradicadas, tratadas contra pragas, ou identificar locais que não possuem árvores. Além do incremento na qualidade ambiental, facilitará os serviços já desenvolvidos como corte e poda de árvores”, pontuou Simone.

N.com

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