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Os empreendedores paranaenses continuam a investir na expansão de seus negócios através dos financiamentos do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). Apenas no mês de julho, a diretoria do banco já aprovou R$ 70,5 milhões em recursos para os setores do agronegócio, indústria, infraestrutura, comércio e serviços.

No segmento de serviço, um dos destaques do mês foi a aprovação de crédito para dois empreendimentos na área de ensino, nas regiões Norte e Sudoeste do Paraná. Juntos, os projetos vão investir R$ 31,4 milhões na expansão de suas atividades. Nos últimos anos, as operações do banco com o setor educacional cresceram significativamente.No Paraná, de 2011 a 2016, as operações do BRDE com estabelecimentos de ensino somaram R$ 45,4 milhões; outros R$ 28 milhões estão em análise.

Para o setor, o banco oferece crédito para construção, reforma e ampliação de instituições particulares de ensino de diversos portes, através da linha BNDES Automático, com taxa de juros a partir de TJLP + 6% ao ano e prazo de até 10 anos para quitação.“Financiamos desde escolas de ensino infantil até estruturas para graduação e pós-graduação, sempre procurando agregar investimentos também na gestão e informatização das instituições. Tudo o que é necessário num estabelecimento de ensino é possível financiar com produtos do BRDE. E com processamento e atendimento prioritário”, explica o diretor de operações do BRDE João Luiz AgnerRegiani.

Outro destaque do mês foi a aprovação de recursos na área de inovação para duas empresas de Curitiba. Um dos financiamentos, no valor de R$ 3 milhões, será usado para o desenvolvimento de novas tecnologias aplicadas aos radares de tráfego e balanças de pesagem em alta velocidade. Já a segunda operação, de R$ 3,5 milhões, financiará o desenvolvimento de tecnologiawood frame, que utiliza perfis e chapas de madeira para construções.

Hoje, o BRDE, mesmo atuando apenas nos estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul, é o maior repassador do Brasil de recursos das linhas de inovação. De 2013 a maio de 2016, o banco aplicou na Região Sul R$ 663,8 milhões através das três principais linhas de financiamento à inovação disponíveis: BNDES Inovagro, BNDES MPME Inovadora e FINEP Inovacred. Só no Paraná, foram R$ 366,3 milhões aplicados inovação, como pré-projetos de geração de energia renovável e desenvolvimento de softwares e equipamentos, alguns inéditos no mercado. “Inovação é a cara da Região Sul e, portanto, tem de ser a cara do BRDE. Não é sem motivo que o banco é o maior agente financeiro do Brasil em operações de inovação. Isso sem descuidar da segurança exigida de um banco público e buscando sempre atender as demandas com agilidade”, lembra o vice-presidente do BRDE, Orlando Pessuti.

Balanço

No primeiro semestre deste ano, a Agência Paraná do BRDE contratou R$ 762,6 milhões, o que corresponde a 41% do total financiado pelo banco no semestre. O setor que mais recebeu recursos foi o de agricultura, com 867 operações no valor total de R$ 284,2 milhões, seguido pelo de comércio e serviços, com financiamentos de R$ 255,6 milhões. Infraestrutura aparece em terceiro lugar, com R$ 143 milhões, e indústria em quarto com R$ 79,5 milhões contratados.

Em relação às linhas de financiamento, as mais buscadas no primeiro semestre foram Prodecoop, usada para o financiamento na cadeia das indústrias das cooperativas; PCA, usada em projetos de armazenagem, Inovagro para financiamento a projetos de inovação e produtividade no campo; e Automático, usada em projetos de micro, pequenas e médias empresas.

Comparando-se com o primeiro semestre do ano passado, os resultados revelam uma queda de 22% no volume geral de financiamentos.Segundo o superintendente da Agência Paraná do BRDE, Paulo Starke Junior, a queda nas aplicações era esperada, pois o primeiro semestre de 2015 foi excepcional pela antecipação de investimentos realizada por empreendedores do agronegócio, que ainda contavam com taxas de juros mais baixas.

Ele destaca que mesmo com a queda no volume geral, houve crescimento de aplicações em alguns setores, como o de projetos de pequeno e médio porte. No financiamento a produtores rurais, o incremento foi de 10%; para micro e pequenas empresas o aumento foi de 6% e para médias empresas o volume de financiamentos contratados foi 72% maior que no 1º semestre de 2015. “Reduzimos a aplicação somente para grandes empresas [menos 43%], isso em função da menor disponibilidade de recursos e também devido a baixa demanda deste segmento”, explica Starke.

Além dos recursos já contratados, a Agência Paraná analisa pedidos de financiamento que somam R$ 675,5 milhões. Para todo o ano, o orçamento do BRDE prevê a contratação de R$ 1,3 bilhão apenas pela agência paranaense do banco.

Asimp/BRDE

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