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As ocorrências envolvendo cães lideram os registros de acidentes no setor de leitura da Copel e são fator de preocupação para categorias de outras empresas, como de água e saneamento, entregas, coleta de lixo. Em Curitiba, onde cerca de 7,5 mil acidentes por mordedura canina são registrados todos os anos, o dia 17 de agosto foi instituído por lei como uma data de atenção à prevenção deste tipo de ocorrência.

Um levantamento realizado pelo IBGE revelou que o Paraná é o Estado  com maior concentração de cães por residências: a cada dez domicílios, seis têm cachorro. Mas a preferência pelo melhor amigo deve vir acompanhada de alguns cuidados, como espaço e alimentação adequados, vacinação em dia e o cuidado com terceiros, seja na hora de passear, seja quando há a necessidade de acesso de profissionais ao quintal da casa.

 “Para os leituristas da Copel, é muito importante que o cão esteja preso no dia da visita ao domicílio, que é informado na conta de luz”, indica o gerente de Segurança do Trabalho da empresa Alessandro Maffei da Rosa. Ele destaca que esta orientação é válida mesmo para os cães de pequeno porte ou de comportamento predominante dócil. “Para o cão, o quintal é seu território. Então, quando o leiturista utiliza o espelho para a medição ou coloca a fatura na caixa de correio, mesmo sem entrar no quintal, o animal pode entender esse movimento como uma invasão”, explica. Outra medida importante para preservar a segurança dos profissionais de diversas categorias é sinalizar a presença de cão através de placa, e instalar a caixa de correspondência fora do alcance dos cães.

A Copel vem registrando um acidente a cada 15 dias, em média, com mordedura canina. Em março deste ano, um leiturista ficou gravemente ferido após ser atacado por um pitbull. Em 2016, o mesmo aconteceu com uma leiturista da Sanepar. Para evitar acidentes, a empresa investe em treinamentos, equipamentos de proteção e possui um sistema de cadastro da presença dos cães, que serve de alerta para os colegas que farão a mesma rota de leitura em outras ocasiões. Entretanto, as medidas precisam da colaboração de toda a população.

 “Pedimos que os animais nunca sejam criados em ambientes abertos, como calçadas e praças”, lembra Maffei. “Para além do cumprimento da legislação que determina a posse responsável, ter cuidado com os animais é um ato de bom senso e respeito com os seres vivos, que se estende aos seres humanos que atuam em profissões tão necessárias”, conclui.

Asimp/Copel

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