Digite pelo menos 3 caracteres para uma busca eficiente.

Pense em uma noite de sono tranquila, repentinamente, ser interrompida pela buzina do trem! Essa é a realidade de quem mora próximo às linhas férreas. Geralmente, isso não tem horário: duas, três, quatro horas da madrugada. Mesmo de dia o barulho é ensurdecedor. Imagine à noite então?

Preocupado com isso, o deputado estadual Cobra Repórter (PSD) propôs um projeto de lei na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), na terça-feira (17), que se baseia no seguinte: todo cidadão tem o direito ao sono tranquilo, livre de perturbações sonoras! “É um direito à saúde mental do ser humano, é um direito coletivo inatacável. O tempo moderno trouxe novos dispositivos de segurança, que podem substituir a buzina dos trens durante a noite, no período de 22 às 6 horas da manhã”, explicou o deputado Cobra Repórter (PSD).

O deputado ressaltou ainda que é injustificável que, nos tempos atuais, locomotivas disparem buzinas com volumes elevados após as 22 horas e durante a madrugada, perturbando crianças, idosos, trabalhadores, enfim, todos os cidadãos dos vivem nos centros urbanos das cidades paranaenses.

“Nos dias de hoje, os trens são monitorados via GPS e continuamos utilizando o mesmo sistema que era usado em passagens de nível do ´velho oeste´ americano? E, a cada dia, se mostram mais ineficientes e danosos à saúde mental das pessoas em virtude das buzinas? Precisamos nos modernizar e investir em sistemas de bloqueio automáticos e monitoramento de passagens de nível que deem mais segurança, em especial, nos cruzamentos com vias públicas”, disse o deputado Cobra Repórter.

O projeto de lei ressalta que estudos mais recentes dão conta de que o ruído ambiental é uma das maiores causas de poluição do mundo nos centros urbanos e que ruídos excessivos intermitentes (buzinas de trens), que acordam diversas vezes as pessoas quando dormem, ou se não acordam, desligam o subconsciente ligando o consciente das pessoas, perturbam o descanso e provocam danos à saúde física e, principalmente, mental.

O apito do trem é regulado por decreto federal de 1996. Conforme a regulamentação já existente, o alerta deve ser disparado próximo das “passagens em nível” para motoristas e pedestres.

Meire bicudo/Asimp

#JornalUnião

Utilizamos cookies e coletamos dados de navegação para fornecer uma melhor experiência para nossos usuários. Para saber mais os dados que coletamos, consulte nossa política de privacidade. Ao continuar navegando no site, você concorda integralmente com os termos desta política.