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Produtores rurais de diversos municípios do Norte Pioneiro do Paraná estão enfrentando a grave situação de assaltos em suas propriedades. Em ações ousadas e planejadas, assaltantes invadem fazendas, sítios e chácaras, aterrorizando proprietários, funcionários e familiares. Fortemente armados, bandidos ameaçam a vida e espalham medo.

Os assaltos têm se tornado frequentes em propriedades de Curiúva, Sapopema, Ibaiti, Siqueira Campos, Wenceslau Braz, São Jerônimo da Serra, Telêmaco Borba, Figueira e outros municípios da região, onde a pecuária é atividade principal de grande número de produtores rurais. No início de fevereiro, por exemplo, um bando invadiu uma fazenda em Sapopema, fez diversas pessoas de reféns, passou a noite ameaçando-os e roubou aproximadamente 100 cabeças de gado. Levou um carro também.

A pedido de produtores e lideranças da região, o deputado estadual Tercilio Turini (CDN) pediu à Polícia Militar e à Polícia Civil a realização urgente de uma força-tarefa para identificar e desbaratar as quadrilhas, que certamente estão baseadas na região. “É uma ação emergencial para evitar novos assaltos e preservar a vida dos produtores, trabalhadores e familiares. Pelas ocorrências recentes, fica evidente que os assaltantes estão circulando no Norte Pioneiro para identificar os locais, fazer o planejamento e executar as ações”, diz o deputado.

Ele salienta que os bandidos estão bastante ousados. “É preciso tempo e preparo para apartar, embarcar e transportar 100 cabeças de gado. Há também os casos em que os bandidos matam animais nas propriedades ou levam maquinários e implementos agrícolas”, acrescenta.

Em requerimento aprovado na Assembleia Legislativa do Paraná, Tercilio Turini também solicitou ainda à Secretaria de Segurança do Estado estudos técnicos para instalação de câmeras de vídeo em pontos estratégicos de rodovias e estradas vicinais, para monitorar a circulação de veículos nesses pontos. “O sistema de vigilância por câmeras pode inibir a ação de bandidos e ajudar a identificar veículos suspeitos e utilizados em assaltos”, afirma. “As forças de segurança precisam agir com urgência, antes que os assaltos resultem em mortes”, declara.

ALEP

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