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Na segunda-feira (04), o governador Beto Richa e o deputado estadual, Marcio Nunes, anunciaram R$ 12 milhões em recursos para pesquisas com manejo e conservação de solos. Durante o evento, também foi lançado o projeto Moringa Cheia, que visa recuperar rios, nascentes e olhos d’água por meio do apoio da Sanepar aos agricultores. O anúncio das novas ações foram feitas em solenidade no Palácio Iguaçu, que marcou um ano do Programa Integrado de Conservação de Solo e Água do Paraná (Prosolo), desenvolvido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria da Agricultura e Abastecimento, e parceiros da iniciativa privada.

O Prosolo já tem a adesão de 1.300 produtores rurais. Lançado há um ano, o programa reúne ações do Estado e da iniciativa privada, como o programa de Microbacias, o Prorural, a Campanha Plante Seu Futuro, o Pronassolo, que têm objetivos similares em cuidados com o solo e com o meio ambiente. Desde o início do Prosolo foram realizadas em média 100 reuniões regionais para sensibilizar os produtores rurais sobre a necessidade de cuidados com o solo e água. Também foram capacitados 500 técnicos de 23 municípios responsáveis pela elaboração dos projetos. A meta é treinar 2 mil técnicos nos próximos anos.

Beto Richa afirmou que os resultados são fruto do trabalho integrado entre o Governo do Estado, as prefeituras e as entidades que representam a agricultura e o agronegócio. “O trabalho integrado é responsável pela otimização das ações, racionalização de recursos públicos e a efetivação dos resultados”, disse.

Ele ressaltou que as ações de conservação do solo e água influenciam não apenas o trabalho dos produtores rurais, mas também os moradores das áreas urbanas. “Se houver problemas na agricultura, nas minas e nascentes de águas, todos nós seremos afetados”, disse. “O solo e a água são nossos bens mais valiosos, por isso temos que ter a preocupação de protegê-los para que o Estado se desenvolva de maneira sustentável e as pessoas tenham bem-estar”, destacou.

Os recursos anunciados pelo governador e pelo deputado Marcio Nunes, serão usado para financiar 35 projetos de pesquisa aplicada em manejo e conservação de solos. Eles foram aprovados em chamada pública lançada em 2016 e serão desenvolvidos a partir de agora, em rede de cooperativa e troca de informações entre os pesquisadores.

“Protegendo as nascentes, solos e rios, temos água de qualidade e a população sadia”, lembrou Nunes. 

Para o presidente do sistema Federação da Agricultura do Paraná (Faep), Ágide Meneguette, ressaltou que a formação de especialistas e a realização de pesquisas propiciarão, nos próximos cinco ou seis anos, um atestado das melhores práticas e tecnologias a serem adotadas no meio rural. “Estamos agora na fase de operação e implantação para que os professores e pesquisadores comecem a trabalhar”, explicou. “Os produtores estão fazendo a sua parte, concertando o que as chuvas estragaram, e o governo acompanha de perto para incentivar as melhores ações”, disse.

O projeto Moringa Cheia prevê um trabalho de recuperação de todos os rios, nascentes e minas d’água que afetam o abastecimento dos 395 municípios que a Sanepar atende. A companhia vai disponibilizar recursos para que proprietários rurais restaurarem as áreas de preservação permanentes.

Entre as ações a serem desenvolvidas pelos agricultores estão terraceamento, adequação de carreadores, recomposição da vegetação ciliar e cercamentos de áreas de em recomposição.

“O Moringa Cheia quer assegurar que as águas que abastecem as fontes de captação da Sanepar sejam infiltradas, portanto limpas e duradouras, ao invés das águas de enxurrada, que comprometem e elevam os custos de tratamento”, afirmou o presidente da Sanepar, Mounir Chaowiche. “O objetivo é garantir que se tenha água nos rios e nascentes para que, posteriormente, a Sanepar possa captar, tratar e distribuir a toda população paranaense”, explicou.

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