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Mapa do Trabalho Industrial mostra quais as áreas em que o estado terá maior demanda de mão de obra qualificada; em todo o Brasil, serão necessários 13 milhões de profissionais

O Paraná precisará de 920.063 profissionais qualificados para o mercado de trabalho da indústria entre os anos de 2017 e 2020, conforme mostra uma pesquisa realizada pelo Senai em todo o Brasil, que aponta o Mapa do Trabalho Industrial. Esses profissionais vão trabalhar em atividades direta ou indiretamente ligadas aos setores industriais. O estudo é uma forma de nortear as ações de formação profissional do Senai e mostrar um perfil dos jovens e pessoas que procuram uma recolocação no mercado de trabalho em áreas que demandarão mais mão de obra.

As áreas de maior demanda em todos os níveis de educação profissional serão construção (223.413), meio ambiente e produção (209.596), alimentos (120.152), metalmecânica (110.821), vestuário e calçados (70.617), energia (39.515), tecnologias da informação e comunicação (36.057), veículos (36.016), madeira e móveis (29.688), petroquímica e química (17.853), papel e grafia (15.759), pesquisa, desenvolvimento e design (5.422) e mineração (5.154). Em todo o Brasil, serão necessários cerca de 13 milhões de profissionais qualificados nas mais diversas áreas de atuação da indústria.

De acordo com gerente executiva de Educação do Sistema Fiep, Giovana Chimentao Punhagui, o resultado do Mapa do Trabalho Industrial é importante para que o trabalhador consiga se colocar na indústria. “O mapa mostra o que o mercado está precisando. Não só ajuda o Senai a reposicionar suas estratégias de ensino profissional, mas o trabalhador a escolher uma profissão, uma área de trabalho”. Giovana destaca que a necessidade maior da indústria paranaense em meio ambiente e produção, por exemplo, ocorre devido às legislações de proteção ao meio ambiente que surgiram nos últimos anos, o que revela a necessidade de profissionais mais qualificados nesse perfil para a indústria.

Educação profissional

Giovana explica que os cursos de educação profissional oferecidos pelo Senai mostram uma evolução no ensino para quem tem o interesse em trabalhar na indústria, o que deve ser fortalecido com esse panorama para os próximos quatro anos, conforme os resultados da pesquisa. “Com a metodologia aplicada pelo Senai, o estudo não ocorre somente pela reprodução do processo, mas também pela resolução de problemas na indústria”, destaca.

Em especial para os jovens, os cursos de aprendizagem industrial e os cursos técnicos são duas formas de iniciar os estudos para o mercado. A aprendizagem é a oportunidade que o jovem tem na prática de saber como funciona o trabalho na indústria e como funciona a carreira em que ele tem interesse de seguir. “O curso técnico é uma porta de entrada para o mercado de trabalho, com uma bagagem de ensino que pode ajudar o aluno a encontrar colocação. Depois, já formado e com a profissão, o jovem pode aprofundar seus conhecimentos em graduação tecnológica, ou uma engenharia”, explica.

Para a formação de técnicos, de acordo com o levantamento, as áreas mais demandadas serão: meio ambiente e produção, metalmecânica, energia, tecnologias da informação e comunicação e construção.

O Mapa do Trabalho Industrial também pode ser um suporte para quem está sem emprego e precisa de uma recolocação no mercado de trabalho. Ou ainda para quem quer evoluir na carreira dentro das indústrias. Para isso, os cursos de qualificação profissional são os mais indicados, conforme explica a executiva de Educação do Sistema Fiep. No caso da qualificação, as áreas que mais vão demandar profissionais são: alimentos, vestuário e calçados, metalmecânica, construção e veículos.

Matrículas abertas

O Senai está com as matrículas abertas para os cursos técnicos de nível médio em todo o Paraná. São 27 cursos oferecidos em 37 unidades em todo o estado, presentes em 32 municípios paranaenses. Em todo o estado, são 6.441 vagas ofertadas. Mais informações estão disponíveis no site www.senaipr.org.br/cursos-tecnicos.

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