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A Cognativa, incubada na UTFPR de Cornélio Procópio, surgiu a partir de uma demanda apresentada pelo mercado durante o Smart Agro

Tirar uma boa ideia do papel e fazer com que ela se transforme em um negócio rentável e escalável exige muito trabalho, dedicação e persistência. No meio do caminho é possível, inclusive, que o projeto se mostre inviável e precise ser adaptado ou totalmente modificado para atender as necessidades reais do mercado. Foi o que aconteceu com os fundadores da startup Cognativa que, depois de uma verdadeira guinada e amadurecimento do projeto, fechou o primeiro contrato importante este ano e está entre as duas startups paranaenses selecionadas para participar do Fórum Turistic, realizado pelo Sebrae Nacional, em Salvador, neste mês.

O estudante de Engenharia da Computação e cofundador da Cognativa, Ricardo Corassa, de 23 anos, conta que entrou para o “mundo das startups” no ano passado, ao participar do Hackathon de Mobilidade Urbana, realizado em Londrina. Na ocasião, o grupo, também formado pela estudante do mesmo curso, Thayna Gimenez, de 21, e o engenheiro da computação, Luis Fernando Galonetti, 23, criou uma solução para prever o tráfego urbano a partir de um histórico e uma série de eventos que ocorrem nas cidades.

Só que, no começo deste ano, o grupo participou do Hackathon Smart Agro, que ocorreu durante a ExpoLondrina, e lá desenvolveu um novo projeto, voltado para a mineração de dados, predição e previsão. Durante o evento, os empreendedores, que ficaram com o terceiro lugar na premiação, tiveram contato com representantes de uma grande empresa do ramo de agronegócio e agendaram uma conversa. “Além da visibilidade que o evento proporciona, na premiação ganhamos 20 horas de consultoria com o Sebrae, que tem sido muito importante para a reorganização do nosso negócio”, destaca.

Segundo Corassa, o grupo começou com um produto com a ideia de revolucionar o mercado, porém não teve a aceitação esperada. “Não valia a pena insistir. Então, escolhemos mudar o foco. O mercado nos procurou e vimos nesta oportunidade o momento de fazer uma virada”, conta. Esse amadurecimento rendeu bons frutos para os empreendedores, com o fechamento do primeiro grande contrato da empresa. “A startup começa a rodar com as próprias pernas”, afirma. A Cognativa está incubada na Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campus Cornélio Procópio.

O consultor e gestor do Projeto de Startups do Sebrae/PR, Fabrício Bianchi, destaca que a Cognativa vem construindo a sua história pela participação em grandes eventos, como o Hackathon, e amadurecendo o modelo de projeto a partir das necessidades apresentadas pelo mercado. “É importante dizer que a evolução de uma startup não ocorre da noite para o dia. Há pelo menos um ano eles estão melhorando o modelo de negócio e isso se refletiu no fechamento de um importante contrato de prestação de serviços”, avalia.

Asimp/Sebrae/PR

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