Digite pelo menos 3 caracteres para uma busca eficiente.

A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) comentou, ontem (10), a aprovação, pelo Senado, do projeto que possibilita a redução dos encargos pagos por estados e municípios sobre suas dívidas com a União. De iniciativa do Executivo, o projeto troca o indexador dessas dívidas, o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI), pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

De acordo com a senadora, só no Paraná, que não é um dos mais endividados junto à União, o impacto vai ser de cerca de R$ 20 milhões por mês.

“O Governo Federal assume novamente um débito dos Governos dos Estados para melhorar a situação de caixa desses Estados. Mexe no indexador das dívidas. Ao reduzir a indexação, ou seja, ao trocar o antigo IGPM mais 6% ou mais 9%, pelo IPCA mais 4%, ou pela taxa Selic, com certeza, haverá um impacto grande.”

Gleisi disse que a votação marca um momento histórico na discussão sobre o equilíbrio federativo e não está vinculada com questões políticas eleitorais. “Dentre os principais beneficiários dessa iniciativa de revisão do índice de indexação da dívida está o Rio Grande do Sul. Portanto, não há nenhuma relação com questões político-eleitorais, até porque o Partido dos Trabalhadores perdeu as eleições naquele estado.”

De acordo com a senadora, a disposição do governo para apreciar a matéria mostra o compromisso da presidente com o desenvolvimento de todo o território nacional e não apenas com determinadas regiões.

“Não há de minha parte nenhuma contrariedade no que se refere à União ajudar estados e municípios devedores sejam eles os mais ricos ou os mais pobres da federação, estejam eles localizados no Norte, no Nordeste ou no Sul e no Sudeste. Porque eu entendo que o benefício dado ao desenvolvimento de uma região é um benefício que reverte para o desenvolvimento do país”, disse a senadora.

Agência Senado

#JornalUnião

Utilizamos cookies e coletamos dados de navegação para fornecer uma melhor experiência para nossos usuários. Para saber mais os dados que coletamos, consulte nossa política de privacidade. Ao continuar navegando no site, você concorda integralmente com os termos desta política.