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Segundo ministro Alexandre de Moraes, pode ter havido desvio de finalidade na escolha de Ramagem para o cargo, se foram levados em conta os “princípios constitucionais da impessoalidade, da moralidade e do interesse público."

A nomeação de Alexandre Ramagem para a diretoria-geral da Polícia Federal foi suspensa, ontem (29), após decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A determinação do magistrado é provisória e a ação movida pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT).

Na decisão, o Moraes cita as alegações do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro. Segundo o magistrado, pode ter havido desvio de finalidade na escolha de Ramagem, se foram levados em conta os “princípios constitucionais da impessoalidade, da moralidade e do interesse público."

Ramagem é amigo da família Bolsonaro e foi escolhido pelo presidente da República para comandar a Polícia Federal no lugar de Maurício Valeixo. A retirada de Valeixo da chefia da PF acarretou a saída de Moro, que acusa Bolsonaro de tentar interferir politicamente na Polícia Federal.

Durante o pronunciamento na última semana, Bolsonaro afirmou que Moro já sabia de sua intenção de tirar Maurício Valeixo da diretoria-geral da Polícia Federal.

Segundo o presidente, o ex-ministro revelou que aceitaria a substituição, mas somente em novembro, depois que fosse indicado para uma vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

Pelo Twitter, Moro rebateu ao publicar que “a permanência de Valeixo nunca foi utilizada como moeda de troca” para sua indicação ao STF.

Marquezan Araújo/Agência do Rádio

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