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Os efeitos da suspensão de horas extras e a redução nos horários de atendimento nos serviços públicos de educação e de saúde serão tema de reunião pública das comissões de Administração, Serviços Públicos e Fiscalização e de Seguridade Social da Câmara de Londrina, nesta sexta-feira (1º), a partir das 14 horas, na sala das sessões. As medidas foram determinadas pela Administração Municipal com o objetivo de reduzir gastos com as folhas de pagamento dos servidores e com outras despesas.

Coordenado pelo vereador Amauri Cardoso (PSDB), que preside a Comissão de Administração, Serviços Públicos e Fiscalização, o debate deve contar com representantes das secretarias municipais de Recursos Humanos, de Governo, de Saúde e de Educação, além do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Londrina (Sindserv), Ministério Público, Conselho Municipal de Saúde e Conselho Municipal de Educação. Segundo Amauri Cardoso, o contingenciamento estaria comprometendo a qualidade dos serviços prestados à população.

Improviso - “Temos recebido denúncias, e em alguns casos pudemos constatar, que faltam servidores para atender à demanda de trabalho, sobrecarregando alguns funcionários.. Além disso, há profissionais trabalhando em condições inadequadas. Visitei recentemente uma escola em que uma servidora da Secretaria de Educação realizava serviços internos (da Secretaria) em local totalmente improvisado”, relata o vereador. Desde o último dia 21 a Secretaria de Educação atende o público apenas no horário das 8 às 14 horas. Anteriormente o serviço era oferecido das 8 às 18 horas.

De acordo com informações do órgão, apenas os servidores com maior carga horária continuam trabalhando após as 14 horas, em serviços internos e de plantão. Além do corte de horas extras, a intenção é reduzir as contas de luz e telefone no prédio da Secretaria.

O vereador afirma que as mudanças vêm gerando ainda dificuldade de atendimento para diretores que não têm disponibilidade de tempo no período da manhã. A saída para estes profissionais, lembra o parlamentar, é sacrificar o horário de almoço para conseguir atendimento na Secretaria. Para Amauri Cardoso, também no caso da saúde o contingenciamento está resultando em queda na qualidade do serviço oferecido e sobrecarga de trabalho para alguns funcionários. “Um dos nossos questionamentos é se a economia feita com esta medida realmente compensa. Entendemos que saúde e educação são duas áreas que não podem sofrer cortes de recursos. Em 27 anos de carreira no Magistério nunca vi uma situação como esta”, constata o vereador.

IMPRENSA ASCOM/CML

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