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A mensagem do Papa: o apelo para acabar com a “inaceitável agressão armada” contra a Ucrânia e as palavras para recordar que aqueles que apoiam a violência profanam o nome de Deus

 “Em nome de Deus, peço-vos: parem com este massacre!” gritou Francisco no Angelus ontem, 13, nono aniversário de sua eleição como bispo de Roma. O Papa recordou as vítimas de Mariupol, a “barbárie da matança de crianças, inocentes e civis indefesos”, pediu o fim daquela que inequivocamente definiu como “a inaceitável agressão armada” antes que “reduza as cidades a cemitérios”, agradeceu pela acolhida de tantos refugiados e pediu a todos para multiplicarem os momentos de oração pela paz.

Na parte final de sua mensagem, Francisco usou palavras claras e firmes sobre o uso distorcido da religião para justificar os massacres em curso: “Deus é o Deus só da paz, não é o Deus da guerra, e quem apoia a violência profana seu nome”.

Estas são as mesmas expressões usadas muitas vezes nos últimos anos pelo Pontífice e por seus predecessores São João Paulo II e Bento XVI, para alertar contra o uso instrumental do nome de Deus para justificar o ódio, a violência, o terrorismo.

Mas, desta vez, os destinatários do apelo papal não são os fundamentalismos jihadistas, mas quem pensa que possa haver uma “cobertura” religiosa — uma explicação religiosa a ser oferecida aos crentes — para a guerra na Ucrânia, que sob as bombas vê morrer cristãos que compartilham o mesmo batismo.

Canção Nova/com Vatican News

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