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Primeira Leitura (Fl 2,5-11)

Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses.

Irmãos, 5tende entre vós o mesmo sentimento que existe em Cristo Jesus. 6Jesus Cristo, existindo em condição divina, não fez do ser igual a Deus uma usurpação, 7mas ele esvaziou-se a si mesmo assumindo a condição de escravo e tornando-se igual aos homens. Encontrado com aspecto humano, 8humilhou-se a si mesmo, fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz. 9Por isso, Deus o exaltou acima de tudo e lhe deu o Nome que está acima de todo nome. 10Assim, ao nome de Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra, 11e toda língua proclame: “Jesus Cristo é o Senhor” para a glória de Deus Pai.

- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.

Responsório (Sl 21)

— Ó Senhor, sois meu louvor em meio à grande assembleia!

Ó Senhor, sois meu louvor em meio à grande assembleia!

— Cumpro meus votos ante aqueles que vos temem! Vossos pobres vão comer e saciar-se, e os que procuram o Senhor o louvarão; seus corações tenham a vida para sempre!”

— Lembrem-se disso os confins de toda a terra, para que voltem ao Senhor e se convertam, e se prostrem, adorando, diante dele todos os povos e as famílias das nações. Pois ao Senhor é que pertence a realeza; ele domina sobre todas as nações. Somente a ele adorarão os poderosos.

— Toda a minha descendência há de servi-lo; às futuras gerações anunciará, o poder e a justiça do Senhor; ao povo novo que há de vir, ela dirá: “Eis a obra que o Senhor realizou!”

Evangelho (Lc 14,15-24)

— O Senhor esteja convosco.

Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.

Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 15um homem que estava à mesa disse a Jesus: “Feliz aquele que come o pão no Reino de Deus!” 16Jesus respondeu: “Um homem deu um grande banquete e convidou muitas pessoas. 17Na hora do banquete, mandou seu empregado dizer aos convidados: ‘Vinde, pois tudo está pronto’.

18Mas todos, um a um, começaram a dar desculpas. O primeiro disse: ‘Comprei um campo, e preciso ir vê-lo. Peço-te que aceites minhas desculpas’. 19Um outro disse: ‘Comprei cinco juntas de bois, e vou experimentá-las. Peço-te que aceites minhas desculpas’. 20Um terceiro disse: ‘Acabo de me casar e, por isso, não posso ir’.

21O empregado voltou e contou tudo ao patrão. Então o dono da casa ficou muito zangado e disse ao empregado: ‘Sai depressa pelas praças e ruas da cidade. Traze para cá os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos’.

22O empregado disse: ‘Senhor, o que tu mandaste fazer foi feito, e ainda há lugar’. 23O patrão disse ao empregado: ‘Sai pelas estradas e atalhos, e obriga as pessoas a virem aqui, para que minha casa fique cheia’. 24Pois eu vos digo: nenhum daqueles que foram convidados provará do meu banquete”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

Tenhamos em nosso coração os mesmos sentimentos que Cristo

É preciso que tenhamos, em nosso coração, o desejo de ter os mesmos sentimentos que o Senhor tinha. E isso significa, antes de tudo, saber ser despojado.

Irmãos, tende entre vós o mesmo sentimento que existe em Cristo Jesus” (Filipenses 2,5).

A Palavra de Deus, na Carta de Paulo aos Filipenses, descrita na leitura da Missa de hoje, convida-nos a mirarmos o nosso olhar para Jesus Cristo Nosso Senhor. Chamo a sua atenção, pois a proclamação desta Palavra é bem feita diante do crucifixo. Olhando para Jesus crucificado, aprendemos d’Ele o que devemos ser!

Ter os mesmos sentimentos de Jesus significa, antes de tudo, saber ser despojado, ou seja, é despojar-se de si mesmo, das virtudes que você acha que têm ou realmente têm, dos direitos, das glórias e honrarias. Ter os sentimentos de Cristo é assumir, humildemente, que você é menos do que gostaria de ser: menos amado, menos valorizado, menos reconhecido. É assumir a pobreza de espírito que Nosso Senhor assumiu em Si, porque sendo de condição divina, sendo Deus, assim como o Pai o é, Ele não se prevaleceu dessa igualdade; muito pelo contrário, esvaziou-se de Sua condição e assumiu a condição humana, a condição de praticamente um escravo.

Esvaziar-se não significa tornar-se uma pessoa vazia, mas tirar de si todo mal, toda perversão que o orgulho e a soberba causam dentro de nós. A soberba aguça o nosso interior para que nos sintamos mais importantes, melhores do que os outros. Aquela triste realidade do orgulho que nos leva a sermos egoístas, a não querermos dividir o que temos com os outros e ainda desprezar, desvalorizar e depreciar a pessoa do outro. Estamos cheios de nós, dos nossos orgulhos, muitas vezes, feridos das nossas vaidades, da nossa vontade própria e dos nossos desejos.

Para nos aproximarmos de Cristo Jesus, é preciso que tenhamos em nosso coração o desejo de ter os sentimentos que Ele tem! Sim, peçamos ao Senhor: “Faça de mim pobre e despojado, faça com que eu pare de me apegar a mim, às minhas coisas, e me torne um homem livre para amar o Senhor em primeiro lugar, amar o meu próximo. Que eu saia de mim para ir ao encontro do outro!”.

Que a humildade, o despojamento, o esvaziar-se de Jesus nos ajude a nos esvaziarmos de nossos pecados, das glórias e vanglórias, e nos apegarmos somente à cruz de Jesus!

Deus abençoe você!

Padre Roger Araújo - Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.https://www.facebook.com/rogeraraujo.cn

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