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Do Santuário do padroeiro dos párocos de todo o mundo, sacerdote brasileiro comenta como está sendo comemorado Santo Cura d’Ars neste tempo de pandemia

Neste ano, a festa do Cura d’Ars, na França, conta com a presença do cardeal Pietro Parolin. O secretário de Estado do Vaticano celebrou uma missa neste dia 4 de agosto, e participará da conferência sobre o tema “O Papa Francisco e os sacerdotes, a caminho com o povo de Deus”.

Padre Paulo Dalla Déa, da Diocese de São Carlos, sacerdote fidei donum no Santuário do Cura d’Ars, conta como está sendo comemorado o santo neste tempo de pandemia. “Hoje, na Festa do Santo Cura D’Ars, o padroeiro de todos os párocos do universo, nós temos a grata satisfação de receber o cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano, para celebrar e para nos dar uma conferência sobre a espiritualidade sacerdotal. Hoje estamos saindo de todo aquele problema da pandemia, nós ficamos todo mês de fevereiro, março e abril fechados”.

O religioso conta que em Arns foram registrados muitos casos da covid-19, mas nenhum caso de morte. “Precisamos agradecer ao Cura d’Ars, à Virgem Maria, agradecer à Trindade Santa por tanta graça que nós recebemos. Foi difícil, foi complicado, a gente sabe, para todos nós, mesmo aqui da comunidade dos padres, nós tínhamos quatro padres na casa, três tivemos covid, eu inclusive, mas passamos por isso, fomos curados, graças a Deus, está tudo em ordem”. Na Diocese de de São Carlos as missas públicas foram retomadas com todas as medidas necessárias em junho. Em Arns além de nenhuma morte por coronavírus, não houve uma segunda onda da doença.

 “Somos um Santuário Internacional, e pouco a pouco as pessoas começam a voltar a partir da Itália, da Alemanha, alguns sobretudo da França, das regiões da França. Então nós temos gente que passa do mundo inteiro aqui e a gente precisa tomar mais cuidados do que outros lugares. Mas graças a Deus, o Cura d’Ars tem motivado as pessoas, as pessoas têm procurado, e nós estamos – ontem e hoje – fazendo uma grande e bonita festa, tem muita gente e tá muito participado, tá muito bem. Nós só não podemos esse ano fazer a tradicional procissão com a relíquia do coração, que a gente faz do Chateau d’Ars até a Basílica porque, bom, procissão não é possível. Mas graças a Deus, o Cura d’Ars anda inspirando as pessoas, leigos, padres, seminaristas”, comentou padre Paulo.

Nesta terça-feira, 4, o cardeal Parolin também inaugura um caminho dentro do Santuário, dedicado ao cardeal Emile Biayenda, arcebispo de Brazzaville, Congo, morto em 1977, e cuja causa de canonização está em andamento. Ele é conhecido como o Cura D’Ars africano. A ligação entre o prelado congolês e o Santuário francês remonta ao período de seus estudos, quando estudou no Instituto Católico de Lyon. Ele ia regularmente a Ars para aprofundar a espiritualidade de São João Maria Vianney. Após seu retorno ao Congo, fazia uma parada no Santuário de Ars cada vez que viajava à França.

Padre Paulo afirma que nesse ano homenagens são prestadas não só ao Cura D’Ars, mas também ao cardeal Biayenda. “Que todas as nossas preces subam até Deus, e que desçam para todos nós (…), em grandes bênçãos, em grande fidelidade ao Evangelho do Cristo, em grande entusiasmo pelo amor de Deus. Um abraço. Deus abençoe em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo amém”.

“No ano passado nós tivemos uma bonita carta que o Papa Francisco nos fez justamente, nos presenteou justamente no dia da festa do Cura d’Ars, falando da espiritualidade sacerdotal, e tudo isso está nos motivando muito, tudo isso está nos ajudando muito, e com fé nós vamos sair de todo esse problema de confinamento e vamos retomar a nossa vida eclesial a partir de outras bases, a partir de uma base mais fraterna, a partir de uma base com mais piedade e com mais fidelidade ao Evangelho. E que o Cura d’Ars nos ajude”.

Canção Nova/com Vatican News

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