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Processo de beatificação da Serva de Deus Madre Vitória da Encarnação foi oficialmente instalado na arquidiocese de Salvador

Mais uma religiosa brasileira pode chegar à honra dos altares. A Serva de Deus Madre Vitória da Encarnação, nascida em Salvador (BA), teve seu processo de beatificação e canonização oficialmente instalado no último dia 19 de novembro, na arquidiocese de Salvador. A sessão solene foi realizada no Convento Santa Clara do Desterro, reunindo inúmeros fiéis.

O arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, escreveu carta ao Prefeito da Congregação das Causas dos Santos, Cardeal Angelo Amato, pedindo a abertura do processo e recebeu uma resposta três meses depois, o que é considerado um tempo recorde. Segundo o postulador da Causa dos Santos, frei Jociel Gomes da Silva, OFMCap, a congregação leva de seis meses a um ano para dar um retorno.

Com a abertura do processo, começa agora a fase de examinar a vida, obras e tudo o que for relacionado à religiosa, explicou Dom Murilo.

“É um processo, normalmente, longo, ainda mais no caso de Madre Vitória, que não se tem muitos elementos históricos. Temos um documento importantíssimo que é a biografia dela, escrita por um homem muito bem preparado, Dom Sebastião da Vide. Ele escreveu este livro e o publicou cinco anos após a morte, mostrando que estávamos diante de uma pessoa extraordinária”, afirmou Dom Murilo.

Os estudos serão feitos tanto no Brasil quanto em Portugal, local de origem das religiosas que vieram para o Brasil, e também em Roma. “Onde houver a notícia de que podem haver documentos relativos à Madre Vitória da Encarnação, nós vamos pegar para que o processo seja o mais completo possível”, afirmou Dom Murilo.

O arcebispo mencionou também o apoio das Irmãs Clarissas, que pediram para assumir a responsabilidade deste processo. “Eu achei mais do que justo, mesmo porque são 21 mosteiros no Brasil que vão divulgar a vida e as obras da Madre Vitória da Encarnação, tornando-a mais conhecida”, esclareceu.

No processo de beatificação, fazem parte da Comissão Histórica os professores George Everton Sales Souza, presidente; frei Marcos Antônio de Almeida, vice-presidente; Lígia Evelyn, frei Ulisses Pinto Sobrinho e Thiago Felipe Lima da Matta.

Para o Tribunal da Causa, foram nomeados padre Edézio de Jesus Ribeiro (juiz-delegado), monsenhor Walter Jorge Pinto Andrade (promotor de justiça), padre Erivaldo Santana Crispim (notário) e professor Daniel Santos Oliveira (notário adjunto).

(Canção Nova)

#JornalUnião

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