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Ontem, 6, o Papa Francisco celebrou a figura e a obra de João Batista, que mostrou um itinerário de fé, semelhante ao que o Advento propõe. Trata-se de um caminho de conversão.

Francisco explicou, antes de tudo, o que é conversão: “Na Bíblia, significa primeiro mudar a direção e a orientação; e depois também mudar a maneira de pensar. Na vida moral e espiritual, converter meios de passar do mal ao bem, do pecado ao amor de Deus”

A conversão, explicou o Papa, envolve a dor pelos pecados cometidos, o desejo de se livrar deles, o propósito de excluí-los da própria vida para sempre. “Para excluir o pecado, é preciso também rejeitar tudo o que está ligado a ele: a mentalidade mundana, a superestimação do conforto, do prazer, do bem-estar, das riquezas”.

Aspectos da conversão

Para exemplificar, o Santo Padre citou novamente João Batista que era um homem austero, que renunciava ao supérfluo e buscava o essencial. O Pontífice comentou então o primeiro aspecto da conversão: desapego ao pecado e à mundanização. Em seguida citou o outro aspecto: é a busca de Deus e de seu reino.

“O abandono do conforto e da mentalidade mundana não é por si só um objetivo, mas visa alcançar algo maior, ou seja, o reino de Deus, a comunhão com Deus, a amizade com Deus”, comentou. O Papa lembrou, no entanto, que isso não é fácil porque há tantos laços que mantêm homens e mulheres próximos ao pecado: volubilidade, desânimo, malícia, ambientes nocivos, maus exemplos.

Segundo Francisco, às vezes o impulso sentido para com o Senhor é muito fraco e parece quase como se Deus silenciasse. O Santo Padre advertiu o perigo nesta situação: “se é tentado a dizer que é impossível se converter verdadeiramente, e em vez de se converter do mundo para Deus, corre-se o risco de permanecer na ‘areia movediça’ de uma existência medíocre”.

O que pode ser feito

“Antes de tudo lembremo-nos de que a conversão é uma graça, portanto, deve ser pedida a Deus com força”, frisou o Papa. De acordo com Francisco, só se converte verdadeiramente quem se abre à beleza, à bondade, à ternura de Deus. “Então deixamos o que é falso e efêmero, para o que é verdadeiro, belo e dura para sempre”.

Por fim o Pontífice concluiu recordando a próxima celebração de Maria Imaculada invocando sua ajuda para que homens e mulheres se desapeguem cada vez mais do pecado e da mundanização, para se abrirem a Deus, à Sua palavra, ao Seu amor que regenera e salva.

Canção Nova/ com Vatican News

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