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Mais de 30 mil pessoas participaram da catequese com o Papa Francisco, ontem, 30, na Praça de São Pedro. O Santo Padre encerrou o ciclo de reflexões sobre a misericórdia no Antigo Testamento, meditando sobre o Salmo 51.

Trata-se de uma oração penitencial, precedida de uma confissão de culpa, na qual o orante deixa-se purificar pelo amor de Deus que o torna uma nova criatura. A tradição atribui este Salmo ao Rei Davi que, após ter cometido adultério com Betsabé, fazendo com que o marido dela, Urias, fosse morto, é ajudado pelo profeta Natã a reconhecer a sua culpa diante de Deus.

O Salmo começa com palavras de súplicas: “Ó Deus, tem piedade de mim, conforme a tua misericórdia; no teu grande amor, cancela o meu pecado. Lava-me de toda minha culpa e purifica-me de meu pecado”.

Francisco explicou que, nessa oração, manifesta-se a verdadeira necessidade do homem: a única coisa de que ele realmente precisa na vida é ser perdoado, libertado do mal e das suas consequências. Assim, o Salmo convida a ter os mesmos sentimentos de Davi, reconhecendo a miséria e tendo certeza da misericórdia do Senhor. “Deus é maior que os nossos pecados”, afirmou Francisco, repetindo esta frase inúmeras vezes e convidando a multidão a fazer o mesmo.

Fidelidade do Pai

“Deus, que nunca nos abandona, ao perdoar, cancela os nossos pecados, faz de nós novas criaturas”, disse o Papa. A dignidade que o perdão de Deus dá é levantar-se depois de um pecado, explicou o Pontífice, citando o Salmista: “Cria em mim, ó Deus, um coração puro, renova em mim um espírito resoluto. Quero ensinar teus caminhos aos que erram e a ti voltarão os pecadores”.

O Papa então concluiu: “Todo pecador perdoado é chamado a compartilhar com cada irmão e irmã que encontra este dom, pois todos são, como nós, necessitados da misericórdia de Deus. O perdão purifica o coração e transforma a vida”.

(Canção Nova)

#JornalUnião

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