Digite pelo menos 3 caracteres para uma busca eficiente.

Apoio familiar e práticas saudáveis são fundamentais para controlar a Doença de Alzheimer

Caracterizada como uma doença degenerativa, progressiva e irreversível, a doença de Alzheimer não tem cura, mas pode ser tratado a fim de amenizar os sintomas. Entre as alterações mais significativas, está a dificuldade em armazenar fatos novos (memória recente prejudicada), enquanto as mais antigas são preservadas. É o resultado da perda de funções cognitivas causada pela destruição das células cerebrais.

“Apesar de associar o Alzheimer aos idosos, pessoas com menos de 50 anos também podem ser vítimas”, comenta dr. Norberto Frota, vice-coordenador do Departamento Científico de Neurologia Cognitiva e do Envelhecimento da Academia Brasileira de Neurologia (ABN).

O principal sintoma observado em um portador de DA é dificuldade de memória e perda da capacidade de exercer funções comuns de sua rotina. Outros sintomas como desorientação em locais fora de casa e mudanças comportamentais podem ocorrer na evolução da doença.

O controle de fatores de riscos cardiovasculares como hipertensão e diabetes ajudam a prevenir a ocorrência da doença de Alzheimer. Estudos recentes evidenciaram que o uso prolongado de calmantes pode aumentar o risco de desenvolvimento desta doença. As investigações seguem em fase experimental, mas prometem boas expectativas para o futuro.

Diagnóstico e Tratamento

O diagnóstico é clínico, a partir de entrevista feita com o paciente e parente ou cuidador, associado a avaliação cognitiva feita por um médico. Em caso de dúvidas sobre as alterações cognitivas, pode-se solicitar avaliação de um neuropsicólogo. Exames complementares auxiliam para descartar ou confirmar sua existência, mas não são obrigatórios. Em casos específicos, são utilizadas técnicas in vitro.

Em fases leves ou moderadas da doença, são indicados medicamentos anticolinesterase, já disponíveis pela rede pública de saúde. Além disso, a atenção dos familiares e amigos próximos é essencial, pois o paciente não percebe os sintomas na fase inicial da doença e, muitas vezes, negam quando orientado ou advertido devido alguma manifestação.

“É preciso ficar atento às alterações de comportamento e solicitar ajuda de um especialista, se necessário. Confrontos, estresse familiar e embates devem ser evitados, pois pioram o quadro clínico”, explica dr. Norberto.

Uma dieta rica em frutas, verduras, amêndoas, azeite e pouco carboidrato e carne vermelha contribuem para a diminuição da incidência da doença e uma melhor resposta ao tratamento. Uma boa dica é a prática de exercícios físicos e mentais, como terapia ocupacional, que também cooperam para um bom estado de saúde e qualidade de vida.

Karla Lira/Asimp/Acontece Comunicação e Notícias

#JornalUnião

Utilizamos cookies e coletamos dados de navegação para fornecer uma melhor experiência para nossos usuários. Para saber mais os dados que coletamos, consulte nossa política de privacidade. Ao continuar navegando no site, você concorda integralmente com os termos desta política.