Digite pelo menos 3 caracteres para uma busca eficiente.

Saiba como controlar e reduzir os índices desta gordura que faz tanto mal ao coração

Nesta quinta-feira, 8 de agosto, será mais um Dia Nacional de Combate ao Colesterol. A data foi criada com o objetivo de conscientizar a população em relação aos riscos que o colesterol elevado no sangue provoca, já que é uma das principais causas de doenças cardiovasculares como infarto e AVC (Acidente Vascular Cerebral).

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), as doenças cardiovasculares são responsáveis por mais de 17 milhões de mortes a cada ano.

O colesterol é um tipo de gordura (lipídio) encontrada naturalmente em nosso organismo, fundamental para o seu funcionamento normal. O colesterol é o componente estrutural das membranas celulares em todo nosso corpo e está presente no cérebro, nervos, músculos, pele, fígado, intestinos e coração. O corpo usa o colesterol para produzir vários hormônios, vitamina D e ácidos biliares, que ajudam na digestão das gorduras. Setenta por cento do colesterol são fabricados pelo nosso próprio organismo, no fígado, enquanto que os outros 30% vêm da dieta.

“O problema com o colesterol ocorre principalmente quando uma de suas frações, o LDL, se eleva no sangue e passa a ser um perigoso fator de risco para doenças cardiovasculares, como a aterosclerose, que provoca o infarto do miocárdio e o derrame cerebral”, explica o cardiologista do Centro do Coração de Londrina, Guilherme Utsumi.  

A avaliação da dislipidemia é feita basicamente através do colesterol total e suas frações HDL, conhecida como colesterol bom, e fração LDL, colesterol ruim. É indicado a todas as pessoas, após os 10 anos de idade, fazer ao menos uma avaliação do lipidograma.

“A prática de exercícios físicos aeróbicos é muito importante no aumento do HDL, como fator de proteção cardiovascular, porém muitas vezes não é suficiente para reduzir a níveis normais a fração LDL. É necessária também uma alimentação saudável e em muitos casos a adoção de medicamentos”, ressalta o cardiologista.

No final de 2017, de acordo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), houve uma atualização nas metas dos valores do LDL. O valor é individualizado, de acordo com o risco de apresentar doença cardiovascular de cada paciente. Podendo ter como meta valores menores que 50mg/dl em paciente que já apresentaram infarto ou AVC; menos de 70 mg/dl em paciente de alto risco; menos que 100 mg/dl para indivíduos com risco intermediário e menos que 130 mg/dl para os de baixo risco.

Prevenção

Para reduzir o excesso de colesterol deve-se comer fibras, frutas com casca e verduras, cereais, grãos, aveia, alimentos integrais, soja e maçã. Comer mais grelhados, assados ou cozidos, peixes e aves sem a pele, evitando frituras. Nunca reaproveitar o óleo já utilizado é uma boa dica para combater o aumento do colesterol.

O colesterol nem sempre tem relação com excesso de peso, pois indivíduos magros podem ter níveis de colesterol alto. O colesterol existe nos alimentos de origem animal ricos em gorduras saturadas como as carnes vermelhas, frutos do mar, miúdos, gema de ovo, leite e seus derivados, alimentos industrializados: linguiça, salsicha, salame e presunto, entre outros.

Rafael Souza/Asimp

#JornalUnião

Utilizamos cookies e coletamos dados de navegação para fornecer uma melhor experiência para nossos usuários. Para saber mais os dados que coletamos, consulte nossa política de privacidade. Ao continuar navegando no site, você concorda integralmente com os termos desta política.