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Na manhã desta sexta-feira (25), os integrantes do Comitê Gestor Intersetorial de Combate à Dengue debateram as estratégias do município no combate à doença e apresentaram dados de suas ações. O encontro aconteceu no auditório do Sindicado dos Servidores Municipais de Londrina e reuniu profissionais de diversas secretarias e autarquias municipais.

De acordo com os dados apresentados pela Diretoria de Vigilância em Saúde, até ontem (24), o mutirão contra a dengue visitou 11.578 imóveis, retirou 79 caminhões com 237 toneladas de materiais diversos e distribuiu 3.132 sacos de 100 litros com materiais para coleta pública ou reciclagem. Em comparação com o último mutirão realizado de 10 a 28 de agosto, houve um aumento de mais de 200 toneladas de materiais recolhidos pelos agentes municipais de endemias.

A intenção da ação é prevenir a proliferação do mosquito Aedes aegypti, principalmente com a chegada da primavera. “O prognóstico que temos para este ano é muito negativo, porque estamos sob o efeito do El Niño, que traz massas de ar quente e úmido, o que é vantajoso para a proliferação do mosquito. Precisamos que a população entenda a gravidade da situação e colabore fazendo a limpeza de seu quintal, mantendo objetos que podem acumular água armazenados de forma correta e que não jogue lixo nas ruas e em terrenos baldios”, ressaltou a diretora de Vigilância em Saúde, Léia Pereira.

Além de retirarem o lixo dos imóveis, os agentes de endemias estão distribuindo vídeos educativos para ser transmitidos em igrejas da cidade, estádios de futebol e salas de espera. As sedes de sindicatos receberam materiais informativos e orientações para serem passadas à comunidade, assim como estão sendo entregues panfletos explicativos em escolas e feiras da saúde. As instituições de ensino superior também estão sendo chamadas para participar juntamente com o município, 17ª Regional e a Procuradoria do Estado do mutirão estadual, que deve ser realizado de 19 a 23 de outubro em todo Paraná.

O que fazer para ajudar no combate à dengue - A população deve ajudar a combater o mosquito da dengue através de medidas simples como acondicionar o lixo de maneira correta; colocar areia nas bordas dos pratos de plantas e flores; limpar o bebedouro dos cachorros e gatos; remover as folhas e galhos que podem entupir as calhas de água; manter a caixa de água tampada; limpar lajes e locais que acumulam água e jogar latas, garrafas pets, copos e embalagens plásticas em sacos de lixo fechados, além de matar seus quintais limpos.

Pacientes com dengue - É importante que a pessoa com suspeita de dengue procure uma Unidade Básica de Saúde e que, caso seja confirmado, evite sair de casa, use repelente, tome bastante líquido, mantenha o repouso e elimine todos os criadouros do mosquito.

Descarte correto de lixo

Material reciclável - Em Londrina, existem sete cooperativas de coleta seletiva, que passam semanalmente recolhendo materiais recicláveis em todos os bairros da cidade. Elas estão participando do mutirão contra dengue.

Os cidadãos devem atentar para o dia certo em que o caminhão da cooperativa passa em sua rua para descartar plásticos, vidros, metais (latas de cerveja, por exemplo), papéis e papelão.  
Não podem ser descartados pilhas, baterias, lâmpadas, pneus, restos de remédios, latas de tintas juntos aos resíduos recicláveis, orgânicos e rejeitos.

Ponto de Entrega Voluntária (PEV) - No Ponto de Entrega Voluntária podem ser descartados, gratuitamente, entulhos de construção e reformas, resíduos verdes (como galhos e resíduos de jardinagem), madeira, móveis velhos como armários, mesas, sofá e colchões. É possível descartar até 1m³ destes objetos, o que equivale a cerca de 8 carriolas de pedreiro. Os descartes devem ser oriundos de pequenos geradores, pessoa física ou jurídica.

O PEV fica na Rua Capitão João Bussi, e abre de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, e aos sábados, das 8h às 12h. Mais informações pelo telefone 3379-7968 ou 3379-7946, das 8h às 17 horas.

Central de Tratamento de Resíduos (CTR)

A Central de Tratamento de Resíduos (CTR) recebe a coleta de resíduos domiciliares oriundos de pequenos geradores, como resíduos orgânicos do tipo restos de alimentos, cascas de legumes, frutas, que vão para uma central de compostagem, e de rejeitos que não podem ser reutilizados ou reciclados. A CTR é utilizada pelo município.

N.Com 
#JornalUnião

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