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Um grupo de secretários municipais integrantes da 17ª Regional de Saúde (RS) de Londrina e 18ª RS de Cornélio Procópio apresentou um pedido de apoio aos deputados federais Alex Canziani (PTB) e Marcelo Belinati (PP) para a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 001-A/2015, que trata da aplicação de mais recursos nos serviços públicos de saúde. Eles estão preocupados com o anúncio de cortes do governo Federal no orçamento da Pasta, afetando diretamente serviços de urgência e emergência do Sistema Único de Saúde (SUS).

Durante a reunião, realizada no escritório parlamentar regional de Canziani, em Londrina, a presidente do Conselho Regional de Secretários Municipais de Saúde (Cresems) da 17ª RS, Maria de Brito Lô Sarzi, acompanhada do secretário municipal de Saúde de Sertaneja, Cornélio Nogueira Neto, encaminharam uma carta explicando o motivo do pedido de socorro. “O governo já anunciou um corte de R$ 5,8 bilhões nos meses de novembro e dezembro deste ano, alegando não haver recursos do orçamento, e para 2016 o corte atingirá nos meses de outubro, novembro e dezembro, R$ 16,8 bilhões. Isso vai inviabilizar os serviços de urgência e emergência, saúde mental e comprometer os estados e municípios brasileiros. Isso é uma falta de responsabilidade dos nossos governantes”, declarou Maria de Brito.

A intenção é fortalecer a manutenção do orçamento e o “Saúde +10”, um programa de iniciativa popular que foi engavetado pelo governo. O objetivo dos secretários municipais de todo o país é que o governo mantenha pelo menos os recursos mínimos para continuar mantendo estes serviços essenciais.

Os deputados se comprometeram em ajudar a atender estas reivindicações, reconhecendo que a população que utiliza o SUS é a que mais vai sentir o impacto destas medidas. “Como médico, conheço profundamente o sofrimento de quem procura o sistema público de saúde e, também, o sofrimento dos profissionais de saúde que recebem as broncas enquanto buscam atender da melhor forma os pacientes, mesmo diante das adversidades”, afirmou o deputado Marcelo Belinati. “O dinheiro é curso, não dá para tudo. Mas os governantes devem priorizar onde aplicar este dinheiro. E não há prioridade maior que a saúde”, enfatizou.

Já Alex Canziani disse que é preciso buscar caminhos e soluções o mais rápido possível. “A situação do país está muito complicada. Anunciou-se uma reforma ministerial para mostrar que está havendo cortes no governo, mas sabemos que isso não representa nada. O povo está nas cidades, nos municípios e é lá que estão as demandas básica da saúde pública”, assinalou.

Com cópias dos ofícios em mãos – que também foram encaminhados ao deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB), que alegou outro compromisso e por isso não esteve presente no ato –, os deputados deram a garantia de trabalhar para que a saúde pública não sofra mais este descaso do governo e que os municípios e os estados não tenham um ônus maior com as contas públicas.

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