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O parto domiciliar com a participação da enfermeira obstetra é uma das alternativas para reduzir o alto número de cesáreas no Brasil. Para isso, é preciso que o procedimento se torne uma política de Estado. Esta foi uma das conclusões da Oficina sobre Parto Domiciliar realizado pelo Enfermeiro, promovida pelo Conselho Regional de Enfermagem do Paraná (Coren/PR).

Durante o evento, realizado na sede do Coren/PR, em Curitiba, nesta quinta-feira (10), 20 enfermeiras obstetras de Curitiba, Maringá, Ponta Grossa, Jaguariaíva e Guarapuava ponderaram que a mulher tem o direito de escolher ter o parto em casa.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é recordista mundial em cesáreas. As taxas chegam a 84% no sistema privado e a 40% no SUS, quando o índice recomendado pela OMS é 15%. “A cesárea deixou de ser um recurso para salvar vidas e passou, na prática, a ser regra”, diagnostica a Enfermeira Obstetra Alessandra Crystian Engles dos Reis.

Alessandra, que também é Conselheira do Coren/PR em Cascavel, que falou sobre “Legislação, conceitos e o contexto atual para a realização do Parto Domiciliar no Brasil”, destaca que há uma forte campanha pelo parto humanizado no país, procedimento em que as vontades da mulher são respeitadas. Para isso, “a parturiente deve ter o apoio do seu marido e, muitas vezes, contar com um enfermeiro obstetra que a acompanhe durante a gestação e o parto”.

A atuação do Enfermeiro Obstetra em todas as fases da gravidez, o acompanhamento da evolução e do trabalho de parto, incluindo a execução do parto, quando não há risco para a mãe ou ao feto, tem amparo legal, conforme disposto na Resolução Cofen nº 0477/2015.

Sílvio Oricolli/Asimp/Coren/PR

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