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Ao longo de todo o mês de setembro, a Central Estadual de Transplantes do Paraná promoverá ações para conscientizar a população sobre a importância da doação de órgãos. O Setembro Verde, realizado em todo o País, é o mês que incentiva o debate sobre a doação e o transplante de órgãos.

A diretora da Central Estadual de Transplantes, Arlene Badoch, explica que ao promover um debate sobre a questão, ou simplesmente levar o assunto para dentro de casa, faz com que as pessoas se aproximem e percam o medo. “Um bom começo é pensar na doação como um ato humano, de coragem e que salva vidas”, enfatiza. Para ela, em muitos casos a desinformação é a pior inimiga. “Um boato, uma informação errada ou mal compreendida pode fazer com que as famílias desistam de doar”, destaca.

Em alusão à campanha, o Jardim Botânico e Câmara de Vereadores de Curitiba deixarão seus prédios iluminados de verde durante o mês inteiro. Nas 22 regionais de saúde do Paraná, equipes do sistema estadual de transplantes vão promover atividades educativas e palestras.

CAMPANHA – Para se tornar um doador de órgãos basta comunicar sua família. Este é o tema da campanha “Fale sobre isso” lançada pelo Governo do Estado em setembro de 2014. “A doação só ocorre com autorização dos parentes mais próximos. Por isso, ressaltamos a importância das pessoas conversarem com seus familiares e expressarem o desejo de se tornarem doadores após a morte”, explicou Arlene.

Atualmente, a negativa familiar é o principal motivo para a não doação. O objetivo da campanha é incentivar o cidadão a declarar para seus familiares e amigos a intenção de ser um doador. Podem ser doados rins, coração, pulmões, fígado, pâncreas e também tecidos, como ossos, tendões, pele, córneas e valvas cardíacas. Ou seja, um único doador pode salvar até dez vidas

NÚMEROS – O Paraná avançou na área de transplantes de órgãos e tecidos, alcançando a terceira posição entre os estados brasileiros. Em 2010, era o décimo. “Saímos de 183 transplantes realizados em 2010 para 422 em 2014, um aumento de 130%”, relata a diretora.

AEN
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