Endemias alerta para criadouros do mosquito da Dengue

Neste período de chuvas e altas temperaturas é preciso eliminar qualquer objeto que possa acumular água parada

O setor de Endemias da Secretaria Municipal de Saúde é o órgão responsável por orientar os moradores e garantir o controle de infestação do mosquito Aedes Aegypti. Porém, o final de ano é época de festas e comemorações, período que contribui para o aumento da produção de lixo e, consequentemente, de criadouros do mosquito. Dessa forma, é preciso alertar a todos sobre a necessidade dos cuidados para que o mosquito não prolifere.

Para que o combate ao mosquito seja mais efetivo é necessário que toda a população colabore. De acordo com informações do Setor Endemias, na última ação de remoção de criadouros, realizada nos dias 1°, 6, 8 e 15 de dezembro em bairros com classificação de risco, foram retirados 6.000 sacos de lixo com objetos diversos. Com as chuvas, esses objetos poderiam se tornar novos criadouros, assim como bebedouros de animais domésticos, latas, garrafas pet, brinquedos velhos etc.

A dica principal para o combate ao mosquito é eliminar toda a água parada exposta. Segundo informações do setor de Endemias, uma simples tampinha, garrafa, copo de plástico ou caco de vidro nos muros das casas podem se tornar criadouros.

Combatendo a Dengue

As ações de combate a dengue realizadas nos bairros são de extrema importância para o controle do mosquito. Segundo informações da saúde, as casas ainda são onde o mosquito mais encontra locais para se reproduzir e é onde a Endemias tem mais dificuldades de chegar. Para isso, a população precisa dar atenção a atitudes simples que ajudam a diminuir a proliferação dos mosquitos.

O lixo das casas, quando não forem coletados, precisam ser deixados em locais cobertos, pois com a chuva as ranhuras dos sacos plásticos podem acumular água. As calhas dos telhados precisam estar sempre limpas, os bebedouros de animais de estimação devem ser lavados periodicamente com bucha, pois os ovos do mosquito grudam na parede da vasilha e conseguem permanecer vivos até 450 dias sem água. Além disso, a população deve se atentar para restos de comida como cascas de ovos, coco e as folhas de palmeira nos quintais, pois também acumulam água.

Segundo o coordenador do setor de Endemias, Nino Ribas, no quintal de qualquer casa pode haver criadouros e o morador precisa ficar alerta e colaborar com o combate ao mosquito. “A comunidade precisa criar o hábito de fiscalizar sua própria residência para eliminar o que não está sendo utilizado e tudo o que pode acumular água”.

NC/PML