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As informações levantadas por uma equipe de saúde em seis escolas municipais, durante a Campanha Nacional de Hanseníase serão apresentadas no Congresso Nacional de Hansenologia 2014, que acontecerá de 21 a 25 de novembro, em Curitiba.

A equipe formada por profissionais da área de saúde da Prefeitura, Cismepar, Programa de Hanseníase e 17ª Regional de Saúde irá apresentar os dados a respeito da campanha em Londrina. O resultado final será disponibilizado até 15 de novembro.

A ação teve como base a conscientização de 1.700 alunos de escolas participantes do programa “Saúde na Escola”. Eles levaram para casa um exercício em que preenchiam, juntamente com os pais, um desenho que representava o corpo humano. Desse modo, quando a criança devolvia o desenho preenchido com alguma mancha que encontrou no próprio corpo, a equipe entrava em contato com a família para fazer um diagnóstico, se constatada a hanseníase iniciava-se o tratamento.

Segundo a enfermeira e coordenadora de Saúde do Adulto e Idoso, da Diretoria de Atenção Primária à Saúde (Daps), Juliana de Oliveira Marques, o programa está em fase final de avaliação, pois faltam somente os desenhos de uma escola para serem analisados. A ação, que já era desenvolvida pelo Ministério da Saúde, é muito importante para o diagnóstico de outros casos da doença na família.

“Quando se descobrem casos novos em crianças é porque há adultos próximos a elas também contaminados e que estão transmitindo a doença. Isso é muito impactante na saúde pública. Com base nesses dados, nós queremos no ano que vem ampliar mais o número de escolas participantes da campanha” destacou a coordenadora.

A Hanseníase

O Brasil é o segundo país do mundo em número de casos de hanseníase, sendo que o primeiro é a Índia. No Brasil, todo o tratamento é gratuito, oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Quando houver suspeita da doença, deve-se procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima para avaliação.

Entre os sintomas da doença incluem-se: manchas na pele, perda de sensibilidade, epiderme ressecada, queda de pelos, formigamento, nódulos e outros sinais.  A transmissão se dá por meio de uma pessoa doente, sem tratamento, que elimina o bacilo por meio das vias respiratórias (secreções nasais, tosses e espirros), podendo assim infectar outras pessoas suscetíveis.

Londrina possui dois ambulatórios de referência com médico dermatologista: a Policlínica Municipal de Londrina, que atende adultos residentes em Londrina e o Cismepar, cujo atendimento é voltado a adultos e crianças de todos os municípios da 17ª Regional de Saúde.

Núcleo de Comunicação/PML
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