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Dez pacientes deram  inicio aos teste com a pilula, sendo 10 tipos de câncer diferentes incluidos nos testes,  cabeça e pescoço, pulmão, mama, colo e reto, fígado, pâncreas, melanoma, gástrico, colo uterino e próstata.

 

Começou ontem (25) no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo-Icesp os testes em humanos com a fosfoetanolamina, composto que ficou conhecido como "pílula do câncer". O anúncio do início dos testes foi feito na semana passada.

Durante esse período inicial, a substância será avaliada em 10 pacientes para determinar a segurança da dose. Se a droga não apresentar efeitos colaterais, a pesquisa seguirá com mais 200 pacientes. São dez tipos de câncer diferentes incluídos nos testes, sendo: cabeça e pescoço, pulmão, mama, colo e reto, fígado, pâncreas, melanoma, gástrico, colo uterino e próstata. 

A fase na qual 210 pacientes participarão da pesquisa deverá durar cerca de seis meses. O início dos testes foi aprovado pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa do Ministério da Saúde. Se pelo menos três pacientes de cada um desses grupos de câncer apresentar uma melhora no quadro de saúde devido à pílula, o governo deverá liberar mais uma fase do estudo com a chamada de mais 80 indivíduos. No total, até mil pessoas poderão participar do processo. Toda a pesquisa deverá ser encerrada em dois anos.

Caso nenhum dos 210 pacientes iniciais apresentar qualquer melhora ou sintoma, o estudo será encerrado no prazo estipulado de até seis meses."Escolhemos pacientes em tratamento no instituto. Não haverá a inscrição de pacientes de fora, pelo menos não neste primeiro momento", disse Paulo Marcelo G. Hoff, vice-presidente do Icesp, na semana passada.

Os pacientes escolhidos buscaram os médicos no Sistema Único de Saúde - SUS e não estão em estado terminal, segundo Hoff. Ele diz que os indivíduos escolhidos não têm outra opção de tratamento curativo disponível e estão em condição física pra responder aos testes. Além disso, os pacientes não deverão receber nenhum tipo de medicamento durante o processo. Por isso, as pessoas selecionadas respeitaram o critério de poder estar há dois meses sem o tratamento tradicional sem qualquer impacto na expectativa de sobrevida durante os próximos meses.

De acordo com o governo, o pesquisador da USP de São Carlos, Gilberto Chierice, que desenvolveu uma forma de sintetizar a substância, está acompanhando os testes.
A "pílula do câncer" já havia sido testada em animais de pequeno porte, mas a etapa de animais de grande porte foi pulada já que outras pessoas já consumiram a fosfoetanolamina não apresentaram sintomas graves.

Redação J.U com informações g1 

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