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Evento acontece pela sexta vez em todo o Brasil

No dia 1º de junho, tem início a campanha Junho Vermelho, organizada pelo Movimento Eu Dou Sangue pelo Brasil. Objetivo é incentivar os brasileiros a doar sangue e tornar essa prática um hábito na vida do brasileiro. Para lembrar a importância desse ato, a iniciativa, que acontece pelo segundo ano consecutivo em todo o País, iluminará de vermelho monumentos e fachadas de edifícios públicos e privados em São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Pará  entre outros estados.

Embora o vermelho tenha adquirido, especialmente nos últimos tempos, uma conotação de ordem política e partidária, o Junho Vermelho não carrega nenhuma mensagem nesse sentido. Trata-se exclusivamente de uma ação de incentivo à cidadania e à solidariedade.

No Brasil, os doadores correspondem a apenas 1,9% da população, mas a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que 3% a 5% dos habitantes de um país sejam doadores. A situação se agrava no inverno, quando é esperada uma redução no número de doações em cerca de 30%. Em 2015, o Junho Vermelho conseguiu evitar essa queda no período dos meses de junho, julho e agosto e ainda gerou um aumento no volume de doações em torno 30%, segundo dados da Hemorrede da Secretaria de Saúde do Estado de SP. Hoje, no Brasil, são coletadas anualmente 3,6 milhões de bolsas de sangue, correspondendo a 3,1 milhões de transfusões em ambulatórios e hospitais.

O Movimento Eu Dou Sangue pelo Brasil não está ligado a nenhum banco de sangue ou instituição de saúde em particular. Trata-se de um grupo organizado, não institucionalizado, com o propósito de difundir uma causa social de extrema importância para o bem estar da população.

“Nós entendemos a doação de sangue, muito mais do que um ato capaz de salvar vidas um ato que sintetiza a cultura de Paz. Sangue não tem cor, nem gênero, nem religião, nem partido político, nem time de Futebol. Sangue é o que nos iguala e nivela” diz Debi.

A escolha do mês de junho para concentrar suas ações e estimular esse hábito se baseia na data fixada pela OMS para homenagear o doador de sangue - o dia 14 de junho - Dia Mundial do Doador de Sangue.

As idealizadoras da campanha Junho Vermelho, Debi Aronis e Diana Berezin, se envolveram com a causa em 2011, depois de vivenciar um problema de saúde na família. “Somente quem vive a dificuldade de conseguir sangue sabe a importância das doações. Depois de sentir na pele o que é isso, decidimos disseminar e promover a conscientização para que esse se torne um hábito na vida do brasileiro”, explica Diana.

As bolsas de sangue coletadas são compostas por importantes hemocomponentes, como as hemácias, plasma e plaquetas, que também têm prazos de validade. Muitas vezes, o paciente necessita apenas de um tipo de hemoderivado.

No período de férias, cresce o número de acidentes nas estradas,  pressionando ainda mais os estoques dos hemocentros. “Nada substitui o sangue e, portanto, só a solidariedade pode ajudar aqueles que precisam”, enfatiza Diana.

#JornalUnião

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