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Unidades Básicas de Saúde vão realizar atividades com a população, ao longo do mês, para desmistificar a doença

Devido ao alto número de casos de hanseníase no Brasil, no primeiro mês do ano é realizada a Campanha Janeiro Roxo. A Prefeitura de Londrina, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), aderiu a essa iniciativa para auxiliar na desmistificação da doença, orientar a população sobre sinais e sintomas, permitindo o diagnóstico precoce, e incentivar os pacientes durante seu tratamento.

A ação ocorre durante todo o mês de janeiro, já que o dia 19 foi instituído como o Dia Nacional de Combate e Prevenção à Hanseníase. Em Londrina, as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) estão promovendo ações educativas para repassar informações essenciais sobre a doença.

Marcada há séculos pelo isolamento dos pacientes, a hanseníase é uma doença cujo principal sintoma são as manchas na pele. Os sinais suspeitos incluem ainda diminuição ou alteração da sensibilidade térmica, dolorosa ou tátil. Pode causar comprometimento dos nervos periféricos, nas mãos, pés ou face, e diminuição dos pelos e suor. Sem o tratamento adequado, o paciente com hanseníase pode ter incapacidade física e deformidades.

Segundo a coordenadora de Saúde do Adulto e Idoso da SMS, Juliana de Oliveira Marques, a porta de entrada para o tratamento contra a hanseníase, na rede municipal de saúde, é a UBS. “O paciente deve procurar sua unidade mais próxima, para ser avaliado. Se forem identificados os sinais e sintomas sugestivos da doença, ele será encaminhado para a dermatologista sanitária, na Policlínica Municipal. Lá, esse profissional médico faz avaliação clínica, solicita os exames e analisa os resultados, para fechar o diagnóstico”, detalhou.

Com tratamento completo ofertado pelo SUS, e que varia conforme a classificação da doença, o paciente segue em acompanhamento na Policlínica Municipal até receber a alta médica. “A hanseníase tem cura, e é importante diagnosticar o quanto antes para iniciar o tratamento o mais rápido possível. Cerca de 15 dias após o início da medicação, a pessoa já não transmite mais a doença”, frisou Juliana.

O contágio da hanseníase se dá pelo contato com o bacilo Mycobacterium leprae, transmitido de uma pessoa para a outra pelas vias aéreas superiores, como tosse ou espirro.

Atividades

Hoje (9), às 9h30, profissionais que atuam no Centro de Saúde Municipal Irmã Maria Osvalda Kneer (UBS Lindóia) vão falar com as mães dos grupos de Puericultura e integrantes do grupo Diabéticos, repassando as orientações sobre a hanseníase. Haverá ainda panfletagem na sala de espera da UBS, e as orientações serão levadas, em outras datas, aos grupos de Atividade Física e Psicologia. A unidade fica na Rua das Maritacas, 1.800, Conjunto Lindóia, e a reunião dos grupos vai ocorrer na sala da Paróquia Cristo Bom Pastor (Rua Nova Esperança, 222).

E na área central, a fisioterapeuta da UBS Vila Nova, Ana Carolina Gomes Gonçalves, vai se reunir amanhã (10), às 15 e 16 horas, com usuários da unidade, principalmente idosos. Os participantes vão ouvir, da fisioterapeuta, várias afirmações sobre a hanseníase, e deverão responder se elas são mitos ou verdades. “É um quiz que já fizemos em outra UBS, para a campanha Outubro Rosa, e que deu muito certo, o pessoal gostou bastante. Por isso vamos reaproveitar o formato, dessa vez sobre a hanseníase. Após a resposta deles, eu dou a resposta correta e explico a fundamentação”, detalhou. O encontro será no Santuário Nossa Senhora Aparecida de Londrina, localizado na Rua Grajaú, 257.

NCPML

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